Banca de DEFESA: RAFAELA FERREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RAFAELA FERREIRA DA SILVA
DATA : 18/07/2025
HORA: 08:30
LOCAL: Prédio da Pós-Graduação - CECA/UFAL
TÍTULO:

SITUAÇÃODA RESISTÊNCIA AO GLIFOSATO EM POPULAÇÕES DE Digitaria insularis (L.) Mez ex Ekman DO NORDESTE BRASILEIRO

PALAVRAS-CHAVES:

Poaceae, capim-amargoso, resistência.

PÁGINAS: 36
RESUMO:

O uso contínuo de herbicidas é um fator de seleção de algumas populações em determinadas espécies de plantas daninhas, decorrendo de uma resposta ao distúrbio ambiental provocado pelo uso desses produtos. No contexto mundial e nacional, há uma crescente comprovação de espécies resistentes a molécula, dentre as quais destacam-se populações de Digitaria insularis, não sendo possível o controle dessas espécies pelo herbicida na dose recomendada em condições agrícolas. No Nordeste brasileiro, não obstante as informações incipientes, têm-se suspeitas de casos de resistência nos estados do Maranhão, Bahia e Piauí. Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo monitorar a situação da resistência ao herbicida glifosato em áreas de cultivo comercial no Nordeste brasileiro. A pesquisa foi realizada com sementes de biótipos de Digitaria insularis, provenientes de incursões nos estados da região Nordeste em áreas do cultivo de cana-de-açúcar, milho e soja. Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação no Campus de Engenharias e Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, no delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 7x4, onde os fatores foram populações x doses do herbicida. A aplicação do herbicida foi realizada em pós-emergência, quando as plantas apresentaram de duas a três folhas completamente expandidas, três a quatro perfilhos e aproximadamente 20 cm de altura, utilizando-se um pulverizador costal pressurizado a CO2, equipado com barras contendo duas pontas de pulverização de jato plano ADIA-01, com pressão constante de 200 kPa, para proporcionar um volume de calda correspondente a 120 L ha-1. Após a aplicação dos tratamentos foi realizado a avaliação visual de controle aos 7, 14, 21 e 30 dias após a aplicação. Ao fim do período de 30 dias, foi realizada a coleta das plantas para determinação da massa seca. Os dados experimentais foram submetidos a análise de variância utilizando-se o software SISVAR e posteriormente ajustados ao modelo de regressão não-linear do tipo logístico com 3 parâmetros. Para a determinação de doses ótimas de manejo foram calculadas as porcentagens de controle de 50, 80, 90 e 99%, cujos valores foram obtidos a partir das equações geradas das curvas de dose resposta. 

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1790557 - GILDEMBERG AMORIM LEAL JUNIOR
Externo(a) ao Programa - ***.041.954-** - JORGE LUIZ XAVIER LINS CUNHA - UFAL
Presidente - 2073816 - RENAN CANTALICE DE SOUZA