Banca de QUALIFICAÇÃO: ALEXSANDRO GONÇALVES PACHECO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ALEXSANDRO GONÇALVES PACHECO
DATA : 19/08/2025
HORA: 09:00
LOCAL: CECA/UFAL
TÍTULO:

CONTROLE COMPORTAMENTAL DE Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (COLEOPTERA:CURCULIONIDAE) E Ascia monuste orseis (Latrielle, 1819) (LEPIDOPTERA: PIERIDAE) EM CULTIVOS AGRÍCOLAS


PALAVRAS-CHAVES:

Controle comportamental; Semioqímicos; Armadilhas, Push-pull, Plantas atraentes.


PÁGINAS: 54
RESUMO:

O controle comportamental é uma importante ferramenta no manejo integrado de pragas, baseado na utilização de semioquímicos envolvidos na comunicação entre os indivíduos no ambiente. Essa abordagem se destaca como uma alternativa mais sustentável sob os pontos de vista econômico, ecológico e social. Entre as estratégias bem-sucedidas do controle comportamental, destacam-se o uso de armadilhas para o monitoramento e/ou captura massal e a aplicação da tecnologia “push-pull”, que utiliza plantas atrativas e repelentes para o manejo de insetos-praga. Diante disso, este trabalho teve como objetivos: (i) avaliar a efetividade do uso de armadilhas com diferentes proporções da mistura de semioquímicos (metanol e etanol) como atrativos para o monitoramento e/ou coleta massal de Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Curculionidae) em cultivos de Coffea arabica (Rubiaceae) no estado de Chiapas, México; e (ii) desenvolver um sistema baseado na tecnologia “push-pull” para o manejo de Ascia monuste orseis (Latreille, 1819) (Lepidoptera: Pieridae) em cultivos de Brassica oleracea var. acephala (Brassicaceae). Para o primeiro objetivo, foram avaliados três tratamentos com diferentes proporções da mistura de semioquímicos em armadilhas instaladas em lavouras de C. arabica: T1 = 60% metanol + 40% etanol, T2 = 70% metanol + 30% etanol, e T3 =  80% metanol + 20% etanol. Para todos os tratamentos a cada 500 ml das diferentes misturas foi adicionado 10 gramas de café torrado em pó. Foi analisado o número de indivíduos de H. hampei capturados nas armadilhas para cada tratamento. Para o segundo objetivo, foram realizados testes de preferência alimentar com lagartas de A. monuste orseis de um e dez dias de idade, em bioensaios com chance de escolha entre Tarenaya spinosa (Jacq.) Raf. (Cleomaceae) e B. oleracea var. acephala. A atratividade foi avaliada nos intervalos de 5 min, 15 min, 30 min, 1 h, 2 h, 3 h e 24 h. Também foi analisada a preferência de oviposição de fêmeas adultas entre as duas espécies vegetais, em experimentos de campo sob condições naturais de infestação. Além disso, foram avaliados os aspectos biológicos de A. monuste orseis, monitorando-se diariamente o desenvolvimento dos indivíduos desde a fase larval até a morte do adulto, sendo alimentados exclusivamente com folhas de T. spinosa ou B. oleracea var. acephala. Os resultados indicaram que as armadilhas com diferentes proporções das misturas de metanol e etanol não apresentaram diferença significativa entre si, sendo todos os tratamentos indicados para a captura de H. hampei. As lagartas de A. monuste orseis demonstraram preferência alimentar por folhas de T. spinosa, e as fêmeas adultas preferiram ovipositar nessa mesma planta. Embora os indivíduos alimentados com T. spinosa tenham apresentado um ciclo de vida mais longo em comparação àqueles alimentados com B. oleracea var. acephala, a viabilidade larval e pupal foi superior em T. spinosa.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1389433 - MARIANA OLIVEIRA BREDA
Interno(a) - ***.826.055-** - IZABEL VIEIRA DE SOUZA - UFAL
Externo(a) à Instituição - ALICE MARIA NASCIMENTO DE ARAUJO
Notícia cadastrada em: 11/08/2025 10:39
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