Estudo de geração e tratabilidade biológica em sistema aeróbio/anóxico de lixiviado, de aterro sanitário localizado em região de clima tropical
lixiviado, nitrogênio, nitrificação, desnitrificação.
O tratamento biológico de lixiviados de aterros sanitários se destaca por sua alta relação custobenefício tanto devido à variabilidade de sua composição físico-químicas que é função dos resíduos aterrados, quanto à vazão, que é influenciada pela pluviometria. O processo biológico utiliza processos naturais envolvendo microrganismos para remover ou decompor poluentes orgânicos do efluente, principalmente matéria orgânica e nitrogênio. Em relação à remoção de nitrogênio de lixiviado, o tratamento biológico costuma incluir os processos de nitrificação e desnitrificação, podendo apresentar variações destas. Uma das técnicas de tratamento biológico de lixiviados é o sistema Bardenpho, que combina pré e pós-desnitrificação. Influenciado pela vazão do efluente, o tempo de detenção hidráulica (TDH) é um parâmetro operacional que deve ser investigado para atingir o melhor desempenho do sistema, já que ele interfere no tempo de contato entre o efluente e os microrganismos. Assim, esse trabalho analisará sistematicamente o desenvolvimento das pesquisas científicas sobre o tratamento biológico de lixiviado de aterro sanitário. Além disso, este trabalho estudará, em escala de bancada, a interferência da variação de vazão na eficiência do sistema Bardenpho como etapa final do pré-tratamento biológico do lixiviado do aterro sanitário de Maceió (AL). Para isso, será estudado a remoção de nitrogênio amoniacal, por meio dos processos de nitrificação e desnitrificação, e a influência do TDH no sistema. Espera-se com esta pesquisa, a melhoria da eficiência global do tratamento do lixiviado do aterro sanitário de Maceió, a fim de enquadrar o efluente tratado nos padrões de lançamento da Resolução 430/2011 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Este projeto integra o desenvolvimento de pesquisas na linha de tratamento de lixiviados realizado por meio de uma parceria entre a UFAL e Orizon, empresa responsável pela operação do aterro, visando aprimorar o tratamento atualmente realizado.