Banca de QUALIFICAÇÃO: MARCELA CRISTINA DOS SANTOS BARROS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCELA CRISTINA DOS SANTOS BARROS
DATA : 18/09/2025
HORA: 18:00
LOCAL: Sala Virtual - https://meet.google.com/ovj-tgks-jvv
TÍTULO:

CONHECIMENTO DOS ENFERMEIROS DE TERAPIA INTENSIVA SOBRE DETECÇÃO PRECOCE E MEDIDAS INICIAIS NO MANEJO DA SEPSE

PALAVRAS-CHAVES:

Enfermeiros; Sepse; Unidade de Terapia Intensiva; Conhecimento.

PÁGINAS: 92
RESUMO:

Introdução: A identificação precoce e o tratamento eficaz da sepse são essenciais para melhorar o prognóstico de pacientes em condições críticas, o profissional de saúde está diretamente ligado a assistência de saúde a esses pacientes, visto que atuam diretamente no controle de potenciais malefícios a pacientes críticos. Os enfermeiros que atuam em UTI devem possuir conhecimento sobre a detecção precoce e as medidas iniciais no tratamento da sepse, a fim de propiciar resultados clínicos satisfatórios. Objetivo: Verificar o nível de conhecimento dos enfermeiros a respeito das intervenções preconizadas no atendimento e manejo da sepse em UTIs. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, que avaliou conhecimento e comportamento de enfermeiros no manejo da sepse em UTI’s. A coleta foi realizada entre outubro de 2014 e janeiro de 2025, com amostra de 60 profissionais. O instrumento foi formulado no Google Forms©, baseado em protocolos reconhecidos e validado por especialistas, incluindo Questionário de Avaliação da Autopercepção em Saúde (QuAAPS), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e conhecimento sobre sepse. Após a coleta, dados foram agrupados software Microsoft Office Excel® e transferidos para o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), analisados com testes Qui-quadrado e Exato de Fisher, adotando nível de significância de 5%. Resultados: Participaram desse estudo um total de 60 enfermeiros, maioria do sexo feminino (78,3%) e faixa etária entre 18 e 30 anos (50%). A maior parte possui especialização (46,7%) e experiência acima de três anos na UTI (58,3%). A autopercepção em saúde revelou uma percepção positiva da saúde, embora apenas 50% se sentissem mentalmente equilibrados. Sobre o conhecimento em relação a sepse, 45% obtiveram pontuação regular e nenhum alcançou conhecimento excelente. As intervenções frequentes após abertura do protocolo foram coleta de hemoculturas (71,7%) e administração de antimicrobianos em até uma hora (81,7%). As análises estatísticas indicaram que a falta de recursos impactou significativamente a dosagem de lactato p= 0,012 (p>0,05). Conclusão: Evidenciou-se que um nível de conhecimento regular dos enfermeiros sobre detecção precoce e manejo inicial da sepse em UTIs. O tempo de formação e experiência influenciou positivamente o conhecimento, embora persistam lacunas no entendimento da sepse. A sobrecarga de trabalho e a falta de recursos materiais dificultam a detecção precoce e a aplicação adequada do protocolo. O estudo destaca a necessidade de protocolos de resposta rápida e capacitação contínua nas instituições. Recomenda-se a realização de futuras pesquisas para aprofundar as causas dessas dificuldades.

MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - MARÍLIA PERRELLI VALENÇA - UPE
Interno(a) - 1271097 - ANA CAROLINE MELO DOS SANTOS
Presidente - 2585610 - KAROL FIREMAN DE FARIAS