Banca de DEFESA: KELLIANY MEDEIROS COSTA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : KELLIANY MEDEIROS COSTA
DATA : 24/04/2025
HORA: 10:25
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

PERTINÊNCIA DA TAXA DE PERMEABILIDADE DO SOLO EXIGIDA PELO CÓDIGO DE URBANISMO E EDIFICAÇÕES DE MACEIÓ: ANÁLISE DAS SOLUÇÕES TÉCNICAS PROPOSTAS PARA OS EDIFÍCIOS VERTICAIS


PALAVRAS-CHAVES:

taxa de permeabilidade, manejo de águas pluviais, plano diretor


PÁGINAS: 134
RESUMO:

O Código de Edificações de Maceió define parâmetros urbanísticos para a taxa de
permeabilidade do solo em terrenos com área superior a 1.200 m2, variando entre 5% e 15%.
Para edifícios verticais altos com pavimento subsolo para estacionamento, ocupando
geralmente 100% da área do lote, a legislação permite a apresentação de soluções técnicas
para atender a esses parâmetros. O objetivo deste estudo foi analisar as soluções técnicas,
considerando diferentes bairros e tipos de solos da cidade. A pesquisa incluiu a caracterização
do solo, as taxas de permeabilidade mínima, a curva de retenção de água, a rede de drenagem
e a rede de recarga hidráulica (infiltração/percolação), analisando 7 projetos em 6 bairros.
Para a caracterização do solo, foi utilizado um laudo técnico de uma empresa de fundações
local. Os resultados indicaram que, embora sete projetos tenham sido aprovados pela
Prefeitura de Maceió, apenas dois (o Edifício C e o Corporativo de Saúde) atendem
adequadamente aos requisitos estabelecidos, implementando sistemas eficientes de
segregação entre águas pluviais e servidas, além de soluções adequadas de recarga hidráulica.
Esses projetos demonstram boas práticas de gestão hídrica e conformidade com as normas de
drenagem. Em contrapartida, os projetos dos Edifícios A, B, D, E e da Unidade Hoteleira
apresentaram falhas significativas, principalmente no que diz respeito à interligação
inadequada entre águas pluviais e servidas e ao direcionamento das águas pluviais para a rede
de esgoto. A instalação de extravasores e a falta de separação entre os sistemas
comprometeram a eficiência dos projetos de drenagem, podendo sobrecarregar a
infraestrutura pública e prejudicar a sustentabilidade hídrica da cidade. A implementação de
soluções temporárias, como o direcionamento das águas pluviais para sistemas inadequados,
elevou o risco de alagamentos e afetou o equilíbrio ambiental da área. Conclui-se que os
projetos de drenagem analisados não resolveram a questão da permeabilidade do solo e que o
parâmetro urbanístico relacionado à taxa de permeabilidade do solo se mostrou inadequado,
especialmente em solos argilosos e em áreas com lençol freático superficial.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1121397 - ALEXANDRE MARCIO TOLEDO
Externo(a) à Instituição - CONCEIÇÃO DE MARIA ALBUQUERQUE ALVES - UnB
Interno(a) - 4421297 - HELIOFABIO BARROS GOMES
Interno(a) - 3121337 - MARIA LUCIA GONDIM DA ROSA OITICICA
Notícia cadastrada em: 24/04/2025 10:21
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