Banca de QUALIFICAÇÃO: ROGERIO DE JESUS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ROGERIO DE JESUS SANTOS
DATA : 10/09/2025
HORA: 10:10
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

DESEMPENHO TÉRMICO E DURABILIDADE EM TELHÕES DE MATRIZ CIMENTÍCIA REFORÇADOS COM BIOMANTA DE COCO


PALAVRAS-CHAVES:

Fibras naturais; Fibra de coco; Hornificação; Desempenho térmico; Compósito cimentício.


PÁGINAS: 156
RESUMO:

O uso de fibras vegetais vem se mostrando promissor a medida que as pesquisas avançam sobre materiais cimentíceos reforçados com a fibras vegetais, mostrando os mais diversos usos desde alvenarias, telhas, cascas etc. Esse uso na construção civil se deve a sua abundância, fácil acesso, baixo custo, não ser abrasivos para máquinas e equipamentos como também a variabilidade de fibras vegetais existentes. As fibras de coco ganham destaque pela plantação está disposta em todo território nacional, com destaque para as regiões nordeste e norte para plantio e produção. No entanto, o descarte incorreto dessa fibra vem se mostrando um problema socioambiental pela proliferação de vetores que causam doenças a população. As fibras de coco mostram-se promissoras para uso na construção civil para a confecção de compósitos cimentos cimentíceos por aumentarem a ductilidade, resistência à tração e flexão. Porém esbarram em um problema de durabilidade que afeta todas as fibras vegetais, que é justamente a absorção de álcalis como K+, Na+, OH- presente no cimento que levam as fibras vegetais a um estado de degradação. Neste sentido, o presente estudo tem como objetivo avaliar o desempenho físico mecânico e térmico de compósitos cimentíceos reforçados com biomanta de fibra de coco. Para isso, foi adotado gramaturas de 400 g/m², 600 g/m² e 800 g/m² e 1000g/m² após ciclos de molhagem e secagem. Já a matriz cimentícea foi confeccionada utilizando sílica ativa, como também para o ensaio de desempenho térmico será utilizado o ISOMET 2114. Os ensaios de caracterização das fibras de coco mostram que a microcopia eletrônica de varredura (MEV) apresenta que com 5 ciclos ocorre a presença de fissuras nas fibras e com 7 ciclos os luméns mostram-se mais fechados e com desfibrilamentos. Já com a análise química de composição da fibra é percebido um aumento inicial da hemicelulose e celulose de 7,01% e 3,25%, respectivamente. No entanto, a lignina apresentou apenas aumento no primeiro ciclo que foi de 2,74%. O ensaio de espectroscopia de infravermelho (FTIR) apontou a presença de grupos de hidroxila e a quebra que as mesmas sofrem devido a criação de pontes de hidrogênio e presença de ligações de carbono e hidrogênio. A difração de raio x (DRX) os picos cristalinos apresentam-se no plano cristalino de 16º, 22º e 34º, ou seja, ocorre uma birrefringência que é a presença da celulose em diversas partes da fibra de coco. As fibras com três ciclos de molhagem e secagem apresentaram os melhores resultados com relação a resistência à tração, chegando a 57,44 MPa. 


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 2198876 - FERNANDO ANTONIO DE MELO SA CAVALCANTI
Interno(a) - ***.000.000-** - GABRIEL CASTAÑEDA NOLASCO - UNACH
Externo(a) à Instituição - IVAN JÚLIO APOLONIO CALLEJAS - UFMT
Interno(a) - ***.877.031-** - LUIZ BUENO DA SILVA - UFPB
Presidente - 1752658 - RICARDO VICTOR RODRIGUES BARBOSA
Notícia cadastrada em: 10/09/2025 10:03
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