PPGNUT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO FACULDADE DE NUTRIÇÃO Phone: 3214-1158-

Banca de QUALIFICAÇÃO: DIANE FERNANDES DOS SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIANE FERNANDES DOS SANTOS
DATA : 27/09/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de reuniões da Fanut
TÍTULO:

COBERTURA DO PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A ENTRE CRIANÇAS INDÍGENAS DE ALAGOAS: ESTUDO TRANSVERSAL DE BASE POPULACIONAL


PALAVRAS-CHAVES:

Crianças; Vitamina A; Suplementação Alimentar; Povos Indígenas; Saúde Indígena; Deficiência de vitamina A.


PÁGINAS: 47
RESUMO:

A vitamina A desempenha papéis cruciais em diversas funções metabólicas e sua deficiência está fortemente associada a maiores taxas de morbimortalidade infantil. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A tem o objetivo de prevenir, reduzir e controlar a deficiência de vitamina A. No entanto, alguns estudos indicam que o Programa não está alcançando ampla efetividade, e crianças de populações vulneráveis, como os povos indígenas, são mais suscetíveis a esse agravo, sendo a baixa cobertura do programa uma dessas razões. Dessa forma, esta pesquisa teve como objetivo conhecer a cobertura do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A nas comunidades indígenas de Alagoas, bem como seus fatores associados. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, com abordagem quantitativa, envolvendo entrevistas com mães de crianças de 6 a 59 meses de idade. A coleta de dados ocorreu de setembro de 2022 a dezembro de 2023, e as análises estatísticas foram feitas utilizando o software Stata® 13.0. A variável dependente foi a cobertura pelo Programa, definida pelo registro na caderneta de saúde da criança a suplementação nos últimos seis meses. Para identificar associação utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson para definição da razão de prevalência (RP) e IC95%. A amostra foi composta por 291 crianças, a maioria com idade de 12 a 59 meses (n=260; 89,3%) e do sexo masculino (n=163; 56%). As mães, em maior frequência, conviviam com um companheiro (76,2%, n=215) e possuíam mais de nove anos de estudos (n=123; 64,7%). O número de membros da família foi de até quatro (n=174; 59,8%), com renda familiar total maior que um a dois salários mínimos (n=111; 38,7%). Destaca-se que a maioria das mães não trabalhavam (83,3%, n=235), que recebiam algum benefício do governo (n=245; 85,4%), e cujas famílias se encontravam em situação de insegurança alimentar (n=211; 72,8%). As residências eram de alvenaria (96,9%, n=281), em ruas sem pavimentação (n=220; 75,9%), com mais de quatro cômodos (n=248; 85,5%), sendo até dois dormitórios (65,2%, n=189). A origem da água era adequada para consumo (52%; n=151), 79,7% (n=231) tinham acesso a coleta pública do lixo e o destino dos dejetos era inadequado para 61,7% (n=179). Ao avaliar o Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A, as mães não sabiam para que serve o Programa (86,2%, n=249). Verificou-se que, embora a maioria das crianças tinham registro de suplementação em algum momento de sua vida (n=242; 83,2%), esse percentual cai para 69,2% (n=166) quando se considera nos últimos seis meses. As variáveis que se apresentaram positivamente associadas a essa condição foram idade da criança entre 6 e 11,9 meses (RP=1,31; IC95%:1,09-1,58; p=0,004), prematuridade (RP=1,39; IC95%:1,19-1,61; p<0,001) e baixo peso ao nascer (RP =1,37; IC95%: 1,17-1,61; p<0,001).


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 2043440 - ANA PAULA GROTTI CLEMENTE
Externo(a) ao Programa - 1186294 - CHRISTEFANY REGIA BRAZ COSTA - nullPresidente - 1120877 - HAROLDO DA SILVA FERREIRA
Notícia cadastrada em: 19/09/2024 09:38
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