PPGNUT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO FACULDADE DE NUTRIÇÃO Phone: 3214-1158-

Banca de DEFESA: DIANE FERNANDES DOS SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : DIANE FERNANDES DOS SANTOS
DATA : 24/03/2025
HORA: 19:00
LOCAL: https://meet.google.com/jgn-kfhp-phy
TÍTULO:

FATORES ASSOCIADOS À COBERTURA DO PROGRAMA DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA A: ESTUDO TRANSVERSAL DE BASE POPULACIONAL COM CRIANÇAS INDÍGENAS DE ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

Criança; Vitamina A; Suplementos Nutricionais; Povos Indígenas; Saúde Indígena; Deficiência de vitamina A.


PÁGINAS: 72
RESUMO:

A vitamina A é essencial para diversas funções metabólicas, e sua deficiência está associada a altas taxas de morbimortalidade infantil. O Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A visa prevenir e controlar essa deficiência. No entanto, a efetividade do programa é limitada, especialmente em populações vulneráveis, como os povos indígenas, devido à baixa cobertura. Assim, esta pesquisa teve como objetivo identificar a taxa de cobertura do Programa Nacional de Suplementação de Vitamina A e analisar os fatores demográficos, socioeconômicos, ambientais e de saúde que influenciam sua adesão entre crianças indígenas do estado de Alagoas. Trata-se de um estudo transversal de base populacional, com abordagem quantitativa, envolvendo crianças de 6 a 59 meses. A coleta ocorreu de 2022 a 2023, abrangendo todas as etnias indígenas do estado. A variável dependente foi a cobertura pelo Programa, definida pelo registro da suplementação nos últimos seis meses na caderneta de saúde da criança. Para análise da associação, utilizou-se o teste qui-quadrado de Pearson e regressão de Poisson para obtenção da razão de prevalência e IC95%. A amostra foi composta por 315 crianças, a maioria com idade entre 12 e 59 meses (91,1%; n=234). As mães tinham entre 20 e 34 anos (72,6%; n=185) e possuíam mais de oito anos de estudo (65,7%; n=109). O número de membros da família foi de até quatro (61,1%; n=157), com renda entre um e dois salários mínimos (37,5%; n=95). Destaca-se que 81,5% (n=203) das mães não trabalhavam, 85,8% (n=217) recebiam benefício do governo e 50,6% (n=129) das famílias apresentavam insegurança alimentar leve. A maioria das residências eram de alvenaria (97,7%; n=250), em ruas sem pavimentação (79,7%; n=204), com mais de quatro cômodos (85,9%; n=220) e até dois dormitórios (68,7%; n=176). A água era considerada adequada para consumo (63,3%; n=162), 80,9% (n=207) tinham coleta pública de lixo e 63,7% (n=163) apresentavam destino inadequado para os dejetos. Em relação à saúde infantil, 75,4% (n=184) iniciaram o pré-natal no primeiro trimestre, a maioria não nasceu prematura (92,9%; n=236) e não apresentou baixo peso ao nascer (93,5%; n=232). No que tange ao Programa, 85,3% (n=267) das mães desconheciam sua finalidade. A taxa de cobertura foi maior entre crianças de 6 a 11 meses (91,3%; n=21), reduzindo-se progressivamente com o aumento da idade. As variáveis associadas à maior adesão foram idade entre 6 e 11 meses (RP=1,37; IC95%:1,17-1,60; p<0,001), prematuridade (RP=1,34; IC95%:1,26-1,58; p=0,001) e baixo peso ao nascer (RP=1,38; IC95%:1,19-1,62; p<0,001). Os achados evidenciam a necessidade de estratégias para aumentar a adesão ao Programa, especialmente entre crianças mais velhas, além do fortalecimento da comunicação com as mães e da melhoria do acompanhamento infantil.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) ao Programa - 1186294 - CHRISTEFANY REGIA BRAZ COSTA - nullPresidente - 1120877 - HAROLDO DA SILVA FERREIRA
Interno(a) - 1635142 - RISIA CRISTINA EGITO DE MENEZES
Notícia cadastrada em: 17/03/2025 13:25
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2025 - UFAL - sig-app-2.srv2inst1 09/05/2025 11:21