PPGNUT PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO FACULDADE DE NUTRIÇÃO Teléfono/Ramal: 3214-1158-

Banca de QUALIFICAÇÃO: AMANDA RIBEIRO BERTA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : AMANDA RIBEIRO BERTA
DATA : 17/10/2024
HORA: 14:00
LOCAL: meet.google.com/axf-shoh-cxk
TÍTULO:

DETERMINANTES DA ADIÇÃO POR ALIMENTOS EM MULHERES DE BAIXA RENDA: ANÁLISE DAS RELAÇÕES COM INSEGURANÇA ALIMENTAR E AMBIENTE ALIMENTAR


PALAVRAS-CHAVES:

Adição por alimentos; insegurança alimentar; alimentos ultraprocessados; pobreza.


PÁGINAS: 55
RESUMO:

O objetivo desta dissertação foi avaliar a associação entre os níveis de insegurança alimentar (IA) e adição por alimentos (AA) em mulheres adultas em idade reprodutiva que vivem em situação de pobreza em favelas brasileiras. Trata-se de um estudo transversal, de base populacional realizado entre outubro de 2020 e maio de 2021 em favelas e comunidades urbanas do município de Maceió, uma capital da região Nordeste do Brasil. Foram convidadas a participar 2.356 mulheres em idade reprodutiva (20 a 44 anos), selecionadas através de amostragem probabilística e do tipo conglomerado em três estágios: 1 - Favelas e Comunidades Urbanas; 2 - Setores censitários 3 - Ruas. Em cada residência visitada, foram coletados apenas os dados referentes a uma mulher. Quando existia mais de uma mulher no mesmo domicílio, que atendia ao critério da idade, foi incluída aquela que tinha pelo um filho menor de 5 anos de idade. A coleta dos dados foi realizada de maneira presencial na residência de cada participante. Ao final do estudo, foram incluídas 1.882 mulheres. Foram coletados dados sobre idade (em anos), raça/cor da pele (brancas e não brancas), e diagnóstico médico autorreferido de ansiedade ("sim" ou "não"). A renda familiar mensal per capita também foi avaliada (abaixo da linha de pobreza ou acima da linha de pobreza). Para a avaliação da atividade física, foi utilizada a versão validada do International Physical Activity Questionnaire – short form (IPAQ-short form) para a população brasileira. Para classificação do Índice de Massa Corporal (IMC), O peso e a altura dos participantes foram aferidos utilizando-se balança digital e estadiômetro portátil. Posteriormente, os participantes foram classificados em duas categorias de estado nutricional: com excesso de peso (IMC ≥ 25,0 kg/m²) e sem excesso de peso (IMC ≤ 24,9 kg/m²). A segurança ou IA foi avaliada pela Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA): Segurança Alimentar, IA leve, IA moderada, e IA Grave. A presença de AA foi avaliada utilizando a versão traduzida e validada para o português brasileiro da Modified Yale Food Addiction Scale (mYFAS) 2.0. Foi utilizada regressão logística multinomial para avaliar a relação entre os sintomas de AA e os níveis de IA. Adicionalmente, a associação entre os níveis de IA com a AA foi avaliada por meio de regressão logística. Os resultados são apresentados em um artigo original, no qual foi observada uma prevalência de adição por alimentos foi de 15,1%. Além disso, as mulheres em IA grave possuíam uma chance 232% maior (OR: 3,32; IC95%: 2,24; 4,91) de apresentar AA. Foi identificada associação significativa entre IA grave e AA na população estudada. Somado a isso, foi observado que todos os níveis de IA estiveram associados ao menos a um sintoma de AA, com destaque para a maior quantidade de sintomas encontrada na IA em seu nível grave.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - JULIANA SOUZA OLIVEIRA - UFPE
Interno(a) - 1130431 - NASSIB BEZERRA BUENO
Presidente - 1635142 - RISIA CRISTINA EGITO DE MENEZES
Notícia cadastrada em: 08/10/2024 13:46
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