PPGMET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS Téléphone/Extension: Indisponible

Banca de QUALIFICAÇÃO: JULIANA DE SOUSA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANA DE SOUSA SANTOS
DATA : 02/10/2025
HORA: 16:00
LOCAL: ICAT
TÍTULO:

Variabilidade Intrasazonal e Interanual dos Extremos de Chuva e Seca nas Regiões Hidrográficas de Alagoas.


PALAVRAS-CHAVES:

chuva extrema, seca, regiões hidrográficas, SPI.


PÁGINAS: 78
RESUMO:

A variabilidade da chuva e seus extremos representa um desafio atual para o gerenciamento e o planejamento hídrico e socioambiental, principalmente em Alagoas. A gestão hídrica utiliza a delimitação de regiões hidrográficas (RH) para garantir a melhor utilização, distribuição e abastecimento dos recursos hídricos. O estudo tem como objetivo analisar os impactos da variabilidade intrasazonal e interanual dos extremos pluviométricos nas regiões hidrográficas de Alagoas. Utilizou-se dados mensais de 54 estações pluviométricas separadas em dez RH baseadas nas delimitações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o período de 1960 a 2016. A estatística aplicada a série temporal é baseada nas estatísticas descritiva e exploratória (boxplot). O Índice de Precipitação Padronizado (SPI) foi calculado por meio do software DrinC. Os mapas de chuva (sazonal) e seca anual (SPI-12) foram realizados a partir do software QGIS via método de interpolação IDW. Os resultados obtidos revelam alta heterogeneidade temporal e redução da chuva anual nas RH em Alagoas via regressão linear. As bacias litorâneas, tais como, Manguaba/Camaragibe, Mundaú e Una, registraram as maiores médias anuais de chuva e menor variabilidade interanual. Em contrapartida, as bacias do interior, tais como, Capiá, Traipu e Xingó, apresentaram registros médios de chuva menores e maior variabilidade, isso indica maior susceptibilidade à escassez hídrica. No boxplot mostrou que estação chuvosa se estende de abril a agosto, seguido do aumento da estação seca e a ocorrência dos outliers em todas as estações, isso se deve aos eventos extremos de chuvas provocados por sistemas meteorológicos em multiescala. A análise anual da série histórica destacou o papel das fases do ENOS na variabilidade das chuvas nas RH. A análise espacial do SPI-12 confirmou que eventos de La Niña (1975 e 1989) foram associados a condições de umidade acima da média, enquanto eventos de El Niño (1983 e 1987) foram responsáveis por secas severas, principalmente nas regiões interioranas. A maior variabilidade interanual e a vulnerabilidade aos extremos pluviométricos nas bacias interiores, somadas a menores densidades demográficas, destacam os desafios específicos para a gestão de recursos hídricos nessas áreas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1253797 - HELDER JOSE FARIAS DA SILVA
Presidente - 1850795 - JOSE FRANCISCO DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo(a) ao Programa - 1752658 - RICARDO VICTOR RODRIGUES BARBOSA - nullInterno(a) - 3430187 - ROSIBERTO SALUSTIANO DA SILVA JUNIOR
Notícia cadastrada em: 17/09/2025 13:38
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