TERAPIAS BASEADAS NO RECEPTOR DE ANTIGÊNICO QUIMÉRICO
(CAR) UTILIZADAS CONTRA O GLIOBLASTOMA
Câncer; Glioblastoma Multiforme; Imunoterapia; Células T CAR.
O câncer é considerado um problema de saúde pública, sendo uma das principais causas de
morte relacionadas a doenças não transmissíveis. Os gliomas podem ser vistos como um dos
principais tumores do sistema nervoso central, e sua difícil cura se dá principalmente por sua
elevada heterogeneidade molecular, por isso, o desenvolvimento de novos alvos e fármacos
quimioterápicos, se faz necessário. Hoje, um dos principais objetivos no tratamento do câncer
é eliminar células tumorais, as quais são encontradas na corrente sanguínea e em diferentes
órgãos, onde podem metastatizar longe de sua localização original. A imunoterapia contra o
câncer restaura o sistema imunológico do hospedeiro para gerar uma resposta imunológica,
preventiva ou terapêutica específica para o antígeno tumoral. A imunoterapia voltada para o
câncer começou a se desenvolver com os avanços científicos nas últimas décadas, visando
principalmente prevenir a disseminação da doença metastática e, portanto, possibilitar uma
melhor qualidade de vida aos pacientes. A base das frentes de imunoterapia voltadas para o
câncer é a indução da ativação do sistema imunológico por meio de substâncias como
linfocinas, vacinas e células efetoras desencadeadas in vitro por anticorpos ou pelo próprio
sistema imunológico. Essa imunoterapia está ganhando popularidade no tratamento do câncer
devido ao sucesso clínico dos inibidores de checkpoint e células CAR T. O presente trabalho
teve como objetivo avaliar o ̈U.S. Library of Medicine's Clinical Trials gov ̈ relacionados ao
uso da imunoterapia voltada ao Glioblastoma. Além da avaliação com células CAR T, foram
pesquisados trabalhos que utilizaram CAR NK e CAR M, que também são possíveis vias de
tratamento.