Banca de DEFESA: CAIO CÉSAR DA SILVA MOURA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CAIO CÉSAR DA SILVA MOURA SANTOS
DATA : 26/02/2025
HORA: 13:30
LOCAL: Sala Multiuso da Pós-Graduação do IEFE / UFAL
TÍTULO:

Associação direta e indireta da atividade física e ângulo de fase em adolescentes vivendo com HIV: papel moderador da aptidão física


PALAVRAS-CHAVES:

Atividade física; Aptidão Física; Ângulo de fase; HIV; Adolescentes


PÁGINAS: 91
RESUMO:

Introdução: A infecção pelo HIV e a terapia antirretroviral combinada (TARV) podem implicar alterações metabólicas e cardiovasculares de adolescentes. Evidências indicam limitada atividade física habitual destes indivíduos, o que pode agravar desfechos de saúde. Contudo, há necessidade de compreender o papel da aptidão aeróbica e muscular, bem como a composição corporal. Objetivo: Testar a relação do nível de atividade física com ângulo de fase e efeitos de mediação e moderação da aptidão física nesta relação em adolescentes que vivem com HIV. Método: Estudo observacional, do tipo transversal, com adolescentes (10 a 18 anos) com diagnóstico positiva ao HIV assistidos em Hospital de referência, Maceió-AL, Brasil. A atividade física foi avaliada através do PAQ-C e o AnF foi calculado através da resistência e reatância obtidos pela bioimpedância elétrica tetrapolar. As variáveis da aptidão aeróbica, força muscular e composição corporal (área muscular do braço [AMB] e o percentual de gordura corporal) foram obtidas através de teste ergométrico de banco submáximo, teste de força de preensão manual, e medidas antropométricas, respectivamente. Foram utilizadas análises de correlação linear, regressões lineares simples e multivariadas e análises de mediação e moderação assumindo p<0,0,5. Resultados: Participaram 47 adolescentes, 14,4 ± 2,2, sendo 25 (53,2%) do sexo feminino. Do total 29 (61,7%) apresentaram valores inadequados (< 5,0º) de AnF, sendo a maioria do sexo feminino (n = 19; 65,5%). Foi observada correlação entre escore de atividade física e AnF (r = 0,39; p = 0,01), inclusive em modelos ajustados por sexo, idade, maturação sexual, carga viral, linfócitos TCD4+ e tipo de TARV (β = 1,087; p = 0,001) e quando estratificada por sexo nos modelos ajustados (feminino: β = 0,645; p = 0,022; masculino: β = 1,627; p = 0,005). Na análise de moderação, as variáveis de aptidão física não influenciaram significativamente. No entanto, se tratando de efeitos condicionais, em elevados níveis de força muscular observou-se efeito significativo na relação entre nível de atividade física e ângulo de fase (β = 1,0537; p = 0,0024). O VO2 pico mostrou efeitos significativos no estrato de baixa aptidão aeróbica (β = 0,6153; p = 0,0428), intermediárias (β = 0,7847; p = 0,0022) e altas (β = 0,9913; p = 0,0039). O percentual de gordura corporal teve efeito significativo em estratos muito baixos (β = 0,7304; p = 0,0391), intermediários (β = 0,7557; p = 0,0073) e altos (β = 0,8032; p = 0,0229) e AMB mostrou efeito significativo em estratos intermediários (β = 0,7186; p = 0,0065) e altos (β = 1,0488; p = 0,0052). Conclusão: Existe associação direta e significativa entre atividade física e AnF, independentes de fatores de confusão.  Em adolescentes HIV+, a aptidão aeróbica, muscular e composição corporal (percentual de gordura corporal AMB) modera parcialmente a relação entre atividade física e AnF em seus efeitos condicionais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1926612 - LUIZ RODRIGO AUGUSTEMAK DE LIMA
Interno(a) - 1878467 - GUSTAVO GOMES DE ARAUJO
Externo(a) ao Programa - 1186294 - CHRISTEFANY REGIA BRAZ COSTA - UFAL
Notícia cadastrada em: 17/02/2025 09:23
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