Banca de QUALIFICAÇÃO: DAYSE ALVES MARQUES



Uma banca de QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: DAYSE ALVES MARQUES
DATA: 18/12/2019
HORA: 09:00
LOCAL: ICBS - Sala 18
TÍTULO:

Alterações fisiológicas e bioquímicas em plantas jovens de tabebuia aurea (silva manso) Benth. &Hook. F. Ex. S. Moore (Bignoniaceae) cultivadas em condições de alagamento de curta duração


RESUMO:

Tabebuia aurea é uma espécie arbórea que sobrevive tanto em áreas bem drenadas quanto em áreas que passam por encharcamento ou alagamento sazonal. A espécie está presente em vários biomas brasileiros, com rápido crescimento e, devido à ampla dispersão, deve ter mecanismos diversificados de crescimento em condições de estresse. Os mecanismos de sobrevivência de mudas de T. aurea submetidas a 30 dias de alagamento do sistema radicular foram analisados neste trabalho, visando compreender as estratégias de estabelecimento da espécie em condições de alagamento. O experimento foi realizado em casa de vegetação no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, onde foram utilizadas 120 plantas divididas em dois tratamentos: controle e alagado. As plantas do tratamento alagado, permaneceram submetidas ao alagamento por 30 dias. A cada três dias foram realizadas as seguintes análises: trocas gasosas, potencial hídrico foliar, índice do teor de clorofila (SPAD), biometria, área foliar, eficiência quântica potencial do fotossistema II – Fv/Fm, antes do amanhecer e ao meio-dia, e eficiência quântica efetiva do fotossistema II – Yield, ao meio-dia). A biomassa vegetal foi determinada no início e no final do experimento. O alagamento ocasionou redução do potencial hídrico foliar, o que pode ter restringido as abertura dos estômatos, acarretando em redução da condutância estomática, da transpiração e da assimilação de carbono. A partir dos dados de fluorescência da clorofila a, verificou-se que as plantas sofreram dano fotoinibitório no período de meio dia, mas que se recuperaram no período noturno. Verificou-se também que as plantas alagadas tiveram redução do crescimento e da alocação da biomassa . Dentre as alterações morfológicas, constatou-se o surgimento de lenticelas e raízes adventícias no caule de plantas alagadas, destacando-se como um dos parâmetros que garantiram a sobrevivência do vegetal na condição de hipoxia do sistema radicular. Diante do resultados, verifica-se que plantas jovens de T. aurea tem estratégias de se estabelecer em ambientes com encharcamento ou alagamento do solo, devido à capacidade de manter taxas fotossintéticas e o funcionamento do aparato fotoquímico em condições de estresse.

 


PALAVRAS-CHAVE:

 Lenticelas. Trocas gasosas. Potencial hídrico.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Botânica

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1278133 - GUILHERME RAMOS DEMETRIO FERREIRA
Externo(a) ao Programa - 1347702 - LAURICIO ENDRES
Externo(a) à Instituição - LILIANE SANTOS DE CAMARGOS - UNESP
Notícia cadastrada em: 02/12/2019 09:46
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