Banca de QUALIFICAÇÃO: CACILDA MICHELE CARDOSO ROCHA CELA



Uma banca de QUALIFICAÇÃO DE DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: CACILDA MICHELE CARDOSO ROCHA CELA
DATA: 29/05/2020
HORA: 14:00
LOCAL: ONLINE
TÍTULO:

Métodos de delimitação de espécies: genética, morfologia e ecologia


RESUMO:

AULA TEMÁTICA
PLANO DE AULA

I. Objetivos:
-Geral: Propiciar compreensão sobre os tipos de métodos de delimitação de espécies e
suas principais abordagens.
-Específicos:
i) Demonstrar quais foram as principais processos metodológicos de delimitação de
espécies desde a perspectiva da Morfologia a luz de exemplos práticos;
ii) Demonstrar quais foram os principais abordagens utilizadas pela Ecologia para de
delimitação de espécies;
iii) Demonstrar quais são as principais técnicas utilizadas atualmente pela Genética,
exemplificando procedimentos técnicos para delimitação de espécies.
II. Conteúdo
1. Método de Delimitação Morfológica de Espécies
 Breve história Da Classificação Das Espécies
 Influência das Teorias & Conceitos
 Princípios Metodológicos
 Coleta & Catalogação dos dados
 Análise de dados
 Processo Classificação e Nomenclatura
 Publicidade dos dados
 Armazenamento & Curadoria
 O futuro do Método de Delimitação Morfológica de espécies
2. Método de Delimitação Ecológica de Espécies
 Conceitos
 Princípios e Abordagens Metodológicas
 História Evolutiva e adaptação
 Categorias Taxonômicas
 Mensuração de caracteres
 Análise de dados
 Publicidade dos dados
 O futuro do método de delimitação ecológica de espécies
3. Método de delimitação Genética de espécies
 Conceitos
 Princípios Metodológicos
 Coleta de dados
 Processamento dos dados

 Seleção de Bibliotecas de Seqüenciamento

 Processo Anotação de dados
 Análise das Seqüências Gênicas
 Publicidade dos dados
 O Futuro do Método De Delimitação Genética De Espécies
4. O Futuro da Convergência de Métodos
III. Metodologia:
Esta aula foi estruturada de forma a permitir a compreensão do ouvinte sobre como a
Teoria da evolução das espécies e seus processos históricos de adaptação, distribuição e
dispersão influenciam a metodologia de delimitação morfológica, ecológica e genética
de espécies. A partir de uma narração sobre os princípios norteadores do método
morfológico, enfatizar como a Homologia ou similaridade das variações Intra e
interespecífica dos organismos e da Hereditariedade são importantes nos processos de
aquisição, catalogação e análise dos dados. Desde esta perspectiva evolutiva, da História
e adaptação das espécies propiciar uma compreensão sobre como o método ecológico
trabalha para delimitar as espécies. Neste método, exemplos práticos serão apresentados
para permitir uma compreensão sobre a importância do método ecológica para pela
Biologia da Conservação das espécies. Os métodos utilizados pela genética para
delimitação das espécies levará a uma compreensão do ouvinte sobre a importância da
tecnologia para facilitar a aquisição e tratamentos dos dados. Desde processos de coleta,
aos tipos de rastreamento e tratamento de informações para identificar as principais
fontes de variações moleculares, e procedimentos de validação de informações. A
convergência metodológica e perspectivas de avanços aplicados a conservação da
biodiversidade serão enfatizadas final da aula, possibilitando uma compreensão global
sobre a importância de cada uma das metodologias comumente utilizadas para
delimitação das espécies.
IV. Recursos Didáticos:
Apresentação em PowerPoint

Referências

Livros
BEGON, M.; TOWSEND, C.; HARPER, J. Ecology: From individuals to
Ecosystems. 4th. ed. [s.l.] Blackwell Publishing Ltd, 2006.
FUTUYMA, D. J. Biologia Evolutiva. 2. ed. [s.l.] Gua, 1998.
GRIFFITS, A. J. . et al. Introdução à Genetica. 11. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara
Koogan, 2016. v. 53
RIDLEY, M. Evolução. Porto Alegre-RS: Artmed, 2007.
POUGH, F. H. A vida dos Vertebrados. 2. ed. São Paulo: [s.n.].

Artigos
ARAÚJO, M. E. DE et al. A Sutil Diagnose Morfológica entre as espécies simpátricas
Stegastes fuscus E S. variabilis (Actinopetrygii: Pomacentridae). Arq. Ciên. Mar,
Fortaleza, v. 36, p. 37–43, 2003.
BONALDO, R.; HOEY, A.; BELLWOOD, D. The Ecosystem Roles of Parrotfishes on
Tropical Reefs. n. August, p. 81–132, 2014.
CARDEÑOSA, D. Genetic identification of threatened shark species in pet food and
beauty care products. Conservation Genetics, v. 20, n. 6, p. 1383–1387, 2019.
CRAIG, M. T.; HASTINGS, P. A. A molecular phylogeny of the groupers of the
subfamily Epinephelinae (Serranidae) with a revised classification of the Epinephelini.
Ichthyological Research, v. 54, n. 1, p. 1–17, 2007.
DE MOURA, R. L.; DE FIGUEIREDO, J. L.; SAZIMA, I. A new parrotfish (Scaridae)
from Brazil, and revalidation of Sparisoma amplum (Ranzani, 1842), Sparisoma
frondosum (Agassiz, 1831), Sparisoma axillare (Steindachner, 1878) and Scarus
trispinosus Valenciennes, 1840. Bulletin of Marine Science, v. 68, n. 3, p. 505–524,
2001.
FLOETER, S. R.; PAULY., D. FishBase. Disponível em: <https://www.fishbase.us/>.
HORTAL, J. et al. Seven Shortfalls that Beset Large-Scale Knowledge of Biodiversity.
Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics, v. 46, n. 1, p. 523–549,
2015.

IUCN- INTERNATIONAL UNION FOR NATURE CONSERVATION. Red List of

Threatened Species. Disponível em: <https://www.iucnredlist.org/>. Acesso em: 10
dez. 2018.
KEAT-CHUAN, N. et al. A Review of Fish Taxonomy Conventions and Species
Identification Techniques. Journal of Survey in Fisheries Sciences, v. 4, n. 1, p. 54–
93, 2017.
MAZZEI, E. F. et al. Parrotfishes of the genus Scarus in southwestern Atlantic oceanic
reef environments: occasional pulse or initial colonization? Marine Biodiversity, v. 49,
n. 1, p. 555–561, 2019.
MENEZES, N. A. Manual de Peixes Marinhos do Sudeste do Brasil. [s.l.] Museu de
Zoologia da Universidade de São Paulo, 1985.
National Center for Biotechnology Information, U.S. National Library of
Medicine. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/genbank/>.
PADIAL, J. M. et al. The integrative future of taxonomy. Frontiers in Zoology, v. 7, n.
May, 2010.
PYLE, R. L.; EARLE, J. L.; GREENE, B. D. Five new species of the damselfish genus
Chromis (Perciformes: Labroidei: Pomacentridae) from deep coral reefs in the tropical
western Pacific. Zootaxa, n. 1671, p. 3–31, 2008.
TAUTZ, D. et al. A plea for DNA taxonomy. Trends in Ecology and Evolution, v. 18,
n. 2, p. 70–74, 2003.
TURCHETTO-ZOLET, A. C. et al. Marcadores Moleculares na Era Genômica:
Metodologias e Aplicações. [s.l: s.n.].

WALKER, J. A. et al. Body Fineness Ratio as a Predictor of Maximum Prolonged-
Swimming Speed in Coral Reef Fishes. PLoS ONE, v. 8, n. 10, 2013.

WIENS, J. J.; PENKROT, T. A. Delimiting species using DNA and morphological
variation and discordant species limits in spiny lizards (Sceloporus). Systematic
Biology, v. 51, n. 1, p. 69–91, 2002.


PALAVRAS-CHAVE:

Métodos de delimitação de espécies


PÁGINAS: 1
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1639893 - CLAUDIO LUIS SANTOS SAMPAIO
Interno(a) - 1150204 - PETRONIO ALVES COELHO FILHO
Externo(a) à Instituição - RODRIGO AUGUSTO TORRES - UFPE
Interno(a) - 2265276 - UEDSON PEREIRA JACOBINA
Notícia cadastrada em: 28/05/2020 17:09
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-4.srv4inst1 31/10/2024 21:16