UTILIZANDO A RELAÇÃO SIMBIÓTICA FUNGO-MICROALGA
NO TRATAMENTO DE EFLUENTE PETROLÍFERO.
Petróleo; microalgas; fungo filamentoso; relação simbiótica e
biotecnologia.
O principal efluente gerado pela exploração de petróleo é a
água produzida, que possui alta quantidade de óleo e graxas,
demanda química de oxigênio (DQO) e outros compostos como
surfactantes, nitrogenados, fosfatos e etc. Com isso, o trabalho
se propõe a verifica, a potencialidade de tratamento da água
produzida de petróleo, utilizando o tratamento combinando de
fungos e microalgas. Nessa simbiose, o fungo consome o
carboidrato fotossintético fornecido pela alga como açúcares e
outros nutrientes/fatores de crescimento, além dos
hidrocarbonetos presentes no efluente, e em retorno, o fungo
fornece proteção para à alga, retendo água e servindo como
uma maior área de captura de nutrientes minerais,
principalmente componentes nitrogenados e fósforo presentes
no efluente. Diante do que foi exposto, o objetivo do estudo é
avaliar os efeitos das concentrações do contaminante (óleo)
entre 100-2000 mg/L e da salinidade 5-50 g/L, utilizando
efluente sintético e real, associado a microalga Tetradesmus
obliquus e os fungos filamentosos Aspergillus niger, Penicillium
oxalicum e Cunninghamella echinulata. Através dos
experimentos executados, foi possível verificar a remoção 98%
teor de óleos e graxas (TOG), utilizando o fungo
Cunninghamella echinulata (com ou sem microalga) e uma
produção de biomassa em torno de 250 e 550 mg L-1 quando
realizado sem e com o co-cultivo, respectivamente. Mostrou-se
a necessidade do controle de pH, quando o fungo for cultivado
em combinação com a microalga. Além do fungo
Cunninghamella apresenta alta tolerância a salinidade, entre 5-50g/L.