Banca de DEFESA: THYAGO DA SILVA PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THYAGO DA SILVA PINHEIRO
DATA : 24/10/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Campus Arapiraca
TÍTULO:

PRODUTIVIDADE E CRESCIMENTO DA CANA-DE-AÇÚCAR SOB APLICAÇÃO DE CORRETIVOS DE ACIDEZ DO SOLO

PALAVRAS-CHAVES:

Rendimento; genótipo; fenologia; silicato; calcário.

PÁGINAS: 62
RESUMO:

A produção de cana-de-açúcar em Alagoas, predomina em Argissolos e Latossolos, os quais são ácidos, pobre em cálcio (Ca) e magnésio (Mg) e com alta concentração de alumínio tóxico (Al), o que pode limitar o rendimento potencial da cultura. Para a correção da acidez, neutralização do Al e a elevação dos teores de Ca e Mg do solo é utilizado na ocasião do plantio, a prática da calagem. No estado geralmente é feito uso do calcário dolomítico (>12% de MgO); podendo também ser feito uso de outros produtos como o silicato de cálcio (escória) oriundo da indústria de fabricação de cimento, localizada em São Miguel dos Campos-AL. Acredita-se que a aplicação da escória em soqueiras de cana-de-açúcar trará melhorias no pH, disponibilidade de fósforo e saturação por cátions, principalmente Ca e na estabilidade do rendimento e sofre influência de características genéticas da cultivar utilizada. Com esta pesquisa, objetivou-se avaliar a resposta da calagem com calcário dolomítico e escória da indústria de cimento (calcítico) na produtividade de colmo e de açúcar e no crescimento de genótipos de cana-de-açúcar em área sob cultivo comercial em Alagoas. O delineamento foi em blocos casualizados em parcela subdividida, com quatro repetições. A parcela foi constituída por três cultivares de cana de açúcar e a subparcela por corretivos de acidez: calcário dolomítico, escória da indústria de cimento e um controle (sem correção). O crescimento foi avaliado a cada 90 dias durante um ciclo de cultivo. Foram avaliados o rendimento de colmos, açúcar total recuperável (ATR), índice de maturação, altura de planta, número de planta por metro, diâmetro do colmo, número de folha e área foliar. A produtividade de colmos e de ATR da cana-de-açúcar foi influenciada pelas cultivares e pelos corretivos de acidez do solo. A RB951541 produziu maior quantidade de colmo e de ATR que a RB961003 e a RB92579, mas apresentou o menor número de folhas por planta aos 360 dias, juntamente com a RB961003 em comparação com a RB92579. O uso da escória da indústria de cimento elevou o rendimento de colmo e de ATR, mas não diferiu do calcário dolomítico. A aplicação de escória de cimento aumentou o diâmetro do colmo e a área foliar por planta aos 360 dias, mas foi semelhante ao calcário dolomítico para o diâmetro. O número de planta por metro atingiu o máximo na fase de perfilhamento por volta dos 90 dias e diminuiu de forma acentuada durante a fase de grande crescimento da cultura até 270 dias e se estabilizou em seguida até a maturação aos 360 dias, consequência da competição pelo espaço, luz e nutrientes entre as plantas enquanto para o diâmetro do caule foi crescente acompanhando o crescimento e acúmulo de massa. As cultivares de cana-de-açúcar e os corretivos exerceram pouca influência durante o ciclo de crescimento da cultura. A escória de cimento apresentou eficiência para uso como corretivo da acidez em solos cultivados com cana-de-açúcar.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2626313 - VALDEVAN ROSENDO DOS SANTOS
Externo(a) à Instituição - JULIANNA CATONIO DA SILVA - UFAL
Externo(a) à Instituição - RICARDO BARROS SILVA - UFAL
Externo(a) à Instituição - VINICIUS SANTOS GOMES DA SILVA