Eutismo: corpo e masking em tinta e pixels
Autismo; masking; design; diagnóstico tardio.
Este trabalho, ainda em estágio parcial, busca contextualizar as
diferentes formas de se viver o autismo. Através da visita a três
diferentes eventos – um protagonizado por associações autistas, outro
por mães de crianças autistas e um terceiro por profissionais que
atendem a esse público. A partir da fenomenologia do corpo, apoiado
em Merleau-Ponty e Jenny Slatman, busco introduzir o corpo autista
nas conversas sobre autismo, problematizando a “cerebralização”
dessa população. No futuro, a pesquisa deve se encaminhar para
entrevistas com pessoas autistas, pessoas em processo de investigação
e/ou diagnóstico e profissionais que realizam avaliações
neuropsicológicas; o desenvolvimento gráfico e editorial do trabalho
numa proposta antropológica; e uma discussão mais profunda sobre
masking e o “autismo no corpo que se tem”.