Banca de DEFESA: THUELLY JUVENCIO DA ROCHA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : THUELLY JUVENCIO DA ROCHA
DATA : 03/09/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma online (Google Meet)
TÍTULO:

Caracterização da esquistossomose mansônica em uma área endêmica do estado de Alagoas, através da comparação de técnicas de diagnóstico



PALAVRAS-CHAVES:

diagnóstico, Schistosoma mansoni, Kato Katz, Helmintex, Alagoas.


PÁGINAS: 85
RESUMO:

A esquistossomose mansônica, causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, é uma doença infecto-parasitária de grande impacto na saúde mundial. Afeta aproximadamente 240 milhões de pessoas em 78 países, incluindo o Brasil. O território brasileiro concentra cerca de 95% do número total de casos da América Latina e possui 18 estados federativos com ocorrência para doença, com maiores prevalências nas regiões nordeste e sudeste, e de forma sobreposta às localidades de extrema pobreza. Uma série de fatores biológicos, sociais, políticos e culturais contribuem para a transmissão e conservação do contexto endêmico em determinadas regiões. Nas últimas décadas, houve uma drástica redução dos índices de prevalência e morbidade da infecção, com consequente afrouxamento das ações do programa de controle da esquistossomose (PCE). Desde aspectos relacionados ao diagnóstico e tratamento, quanto aos levantamentos malacológicos para determinação dos focos de transmissão, que de forma majoritária não são realizados no país. Dentre esses vários fatores, o controle da parasitose depende diretamente de um diagnóstico precoce e adequado, mas que atualmente encontra-se limitado. O diagnóstico padrão é realizado por meio do método Kato-Katz (K-K), utilizando cerca de 42 mg de fezes para detecção dos ovos do S. mansoni a partir de duas lâminas realizadas. Devido a essa pequena quantidade de fezes, a sensibilidade da técnica reduziu em áreas de cargas parasitárias baixas, onde os indivíduos apresentam uma oscilação ainda maior na excreção dos ovos. A fim de aprimorar o diagnóstico da esquistossomose, novas metodologias foram criadas e estão sendo avaliadas, a exemplo do Helmintex (HTX), uma metodologia mais robusta realizada a partir de uma maior quantidade de fezes (30g). Técnicas sorológicas como o ELISA, também estão em processo de padronização e validação, assim como as técnicas de biologia molecular para detecção do DNA do parasito em fezes, moluscos e no ambiente, e o teste de imunocromatografia de fluxo lateral para detecção de antígeno na urina (POC-CCA), avaliado como alternativa de triagem em áreas endêmicas brasileiras. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo comparativo a respeito do desempenho das técnicas utilizadas no diagnóstico da esquistossomose, em uma área endêmica do município de Viçosa, Alagoas. Foram realizados 169 exames coproparasitológicos utilizando-se as técnicas de K-K, HTX e o método de Hoffman, Pons e Janer (HPJ) e alcançadas discrepantes taxas de frequência da infecção conforme cada técnica: 72,29% para o HTX, 18,78% para o K-K e 7,64% do HPJ. Os resultados obtidos evidenciam a alta sensibilidade do HTX ao passo que incita o uso de novas abordagens para detecção dos casos e redução dos resultados falsos negativos e taxas de prevalência subestimadas. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1640530 - WAGNNER JOSE NASCIMENTO PORTO
Interno(a) - 3140619 - VANESSA DORO ABDALLAH KOZLOWISKI
Externo(a) à Instituição - ISRAEL GOMES DE AMORIM SANTOS
Notícia cadastrada em: 28/08/2024 10:05
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2025 - UFAL - sig-app-4.srv4inst1 05/02/2025 18:44