Banca de DEFESA: CARMEM LÚCIA QUEIROZ SAMICO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARMEM LÚCIA QUEIROZ SAMICO
DATA : 27/08/2025
HORA: 08:00
LOCAL: Plataforma online (Google Meet)
TÍTULO:

Arboviroses em Maceió, Alagoas (2014–2023): perfil epidemiológico e operacional do controle vetorial em contexto urbano


PALAVRAS-CHAVES:

Arboviroses, Epidemiologia, Vigilância


PÁGINAS: 71
RESUMO:

As arboviroses urbanas (dengue, chikungunya e zika) são um desafio crescente para o SUS, agravado por fatores climáticos, socioambientais e pela predominância do sorotipo DENV-1 entre 2022 e 2024. As ações de controle têm sido pouco eficazes por não considerarem as especificidades locais. Este estudo tem como objetivo analisar a
dinâmica das arboviroses e as estratégias de prevenção adotadas em Maceió, Alagoas, entre 2014 e 2023. Estudo observacional, ecológico e retrospectivo sobre arboviroses (dengue, chikungunya e zika) em Maceió/AL, de 2014 a 2023. Foram analisados casos prováveis e confirmados, óbitos, perfil sociodemográfico, distribuição espacial, visitas domiciliares e índice de infestação do Aedes aegypti. As taxas de incidência e mortalidade foram calculadas com dados populacionais do IBGE. Informações operacionais foram obtidas junto à Secretaria Municipal de Saúde. Entre 2014 e 2023, Maceió/AL registrou elevada incidência de arboviroses, com destaque para o ano de 2022, caracterizado como hiperendêmico para dengue. A distribuição temporal evidenciou sazonalidade associada à pluviometria, com maior concentração de casos entre maio e agosto. Os casos predominaram em mulheres, adultos jovens (20–39 anos), indivíduos com ensino médio (dengue e zika) é fundamental incompleto (chikungunya), e autodeclarados pardos. Os bairros Tabuleiro dos Martins e Benedito Bentes concentraram os maiores números de casos e hotspots, especialmente na parte alta da cidade. A análise espacial e epidemiológica reforça a influência de fatores climáticos e sociais na dinâmica das arboviroses e aponta áreas prioritárias para ações de controle vetorial. O estudo identificou a endemicidade de dengue, chikungunya e zika em Maceió (2014–2023), com maior incidência em bairros periféricos e populosos. Fatores climáticos e desigualdades sociais influenciam a vulnerabilidade à infecção e a proliferação do vetor. Hotspots demandam intervenções oportunas e direcionadas. Apesar de limitações, os achados oferecem subsídios relevantes para estratégias locais de vigilância e controle.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) ao Programa - 1727406 - JOAO ARAUJO BARROS NETO - nullInterno(a) - 1393994 - JONATAS CAMPOS DE ALMEIDA
Presidente - 2119250 - MULLER RIBEIRO ANDRADE
Notícia cadastrada em: 25/08/2025 12:47
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