Banca de DEFESA: LEONARDO VINICIUS DA SILVA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : LEONARDO VINICIUS DA SILVA LIMA
DATA : 24/02/2025
HORA: 09:00
LOCAL: ICBS - Sala a definir
TÍTULO:

ANÁLISE MOLECULAR DO VÍRUS CHIKUNGUNYA EM VETORES: IMPLICAÇÕES PARA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA EM ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

Chikungunya, Vetor, Vigilância epidemiológica, Saúde pública


PÁGINAS: 43
RESUMO:

O vírus Chikungunya (CHIKV) é um arbovírus que causa a febre chikungunya, doença transmitida por mosquitos Aedes aegypti e Ae. albopictus. Identificado pela primeira vez em 1950 na Tanzânia, CHIKV pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Os surtos da doença têm sido associados a febre alta, artralgia debilitante, erupções cutâneas e, em casos graves, óbitos, especialmente em indivíduos com comorbidades. No ano de 2022, Alagoas chegou a registrar um aumento de 969% de casos da febre chikungunya. O município de Maceió foi o segundo da região Nordeste com maior registro de casos prováveis da febre chikungunya, que corresponde a 5.539 casos por 100 mil habitantes. No Brasil, dois diferentes genótipos do CHIKV circulam em diferentes regiões do país, apesar do predomínio do genótipo Leste-Central-Sul-Africano (ECSA), principalmente na região Nordeste. A circulação de genótipos distintos aumenta o potencial de coinfecções e recombinação gênica, favorecendo mutações que podem interferir na infectividade viral, disseminação e transmissão em diferentes vetores. Assim, a vigilância contínua do vírus, principalmente em áreas de alto risco que possuem o vetor endêmico, juntamente com dados genômicos, pode fornecer informações oportunas para orientar respostas eficazes de saúde pública. Neste contexto, nosso objetivo é estudar a epidemiologia do CHIKV no estado de Alagoas. Para tanto, amostras de vetores coletados nas regiões epidêmicas foram submetidas à análise do genoma viral para identificação de divergência molecular em relação a cepas previamente existentes. Os dados das análises moleculares foram utilizados para a construção de uma hipótese filogenética e identificação de mutações. Foram coletados 980 mosquitos e pudemos detectar, a partir de análises moleculares, o CHIKV em quatro vetores coletados no Bairro de Ponta Verde, no município de Maceió, tornando-se o primeiro estudo realizado em Alagoas que detectou o vírus circulante em mosquitos. Através das análises filogenéticas foi possível identificar a circulação do genótipo ECSA em 10 Estados do Brasil. Os resultados do presente estudo visam fortalecer a vigilância do vírus e contribuir com o manejo da doença no estado de Alagoas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1161181 - FERNANDO NOGUEIRA DE SOUZA
Externo(a) ao Programa - 3384836 - LETICIA ANDERSON BASSI - nullPresidente - 1370651 - THAIS FERNANDA DE CAMPOS FRAGA DA SILVA
Notícia cadastrada em: 10/02/2025 22:08
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