Comparação do desempenho de remoção de algas com e sem lise celular, em estações de tratamento de água
A contaminação dos recursos hídricos e dos mananciais de abastecimento público oriunda das atividades humanas tem sido um fator de risco devido, inclusive, à floração de algas e cianobactérias, que produzem toxinas prejudiciais à saúde humana e ambiental. Para remoção de cianotoxinas de águas para abastecimento humano tem sido empregada tecnologias com e sem lise celular. No entanto trabalhos que estudem ambas tecnologias para águas naturais com baixas e elevadas concentrações de cianobacterias ainda são escassas. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo analisar o desempenho das duas tecnologias utilizadas na remoção destes organismos, com cloração para pré-oxidação promovendo a lise celular seguida por adsorção em CAP (carvão ativado em pó) para remoção de clorofila a e cianotoxinas, e a tecnologia de coagulação com sulfato de alumínio e o PAC (cloreto de polialumínio) para remoção de cianobacterias intectas, em dois tipos de água com a presença de cianobacterias abaixo de 20.000 cel/mL (água tipo 1) e acima de 150.000 cel/mL (agua tipo 2). Os resultados mostraram que para água tipo 1 a aplicação da tecnologia de remoção de cianobacterias com células intactas é mais viável, enquanto que para águas semelhante a do tipo 2, com elevadas concentrações de clorofila-a e algas os resultados sugerem a que a utilização de pré-oxidação com adsorção em CAP é a alternativa que promove maior remoção de cianobacterias e metabolidos.
algas, cianobactérias, oxidação, adsorção, coagulação.