Inovação em Biometria Forense: Polímeros Condutores Aplicados a Revelação de Impressões Digitais Latentes
Este trabalho relata a eletrodeposição de 3,4-etilenodioxitiofeno (EDOT) e 2,2’:5’,2’’- tertiofeno (TT) sobre aço inoxidável e estojo de munição como uma metodologia alternativa para visualização de impressões digitais latentes. A técnica explora o depósito sebáceo da impressão digital como uma máscara de isolamento, de modo que os processos eletroquímicos de deposição só podem atuar em áreas livres de gordura na superfície metálica, ou seja, entre as cristas do resíduo das impressões digitais. O resultado é uma imagem em negativo da impressão digital. O PEDOT foi eletrodepositado por oxidação do monômero em solução de LiClO4/H2O através dos métodos de deposição potenciodinâmico, potenciostático e galvanostático. Estes filmes foram posteriormente analizados pelo software Griaule Forensic Fingerprint® comprovando o contraste produzido entre o polímero e a impressão digital. A eletrodeposição do polímero em diferentes idades de envelhecimento da impressão digital mostra que a metodologia é eficaz em crimes não recentes. O PTT foi depositado eletroquimicamente através de cronoamperometria usando uma solução de 2,2 ': 5', 2 "-teriofeno (TTh) (C4H9) 4NBF4 / CH3CN sobre o filme de PEDOT, em aço inoxidável, formando uma bicamada com propriedades fluorescentes que pode ser aplicado em biometria forense para o desenvolvimento de impressões digitais em superfícies metálicas escuras sob exposição à luz UV. Um processo de corrosão da superfície metálica ocorre simultaneamente à eletrodeposição do polímero, aperfeiçoando ainda mais o contraste entre a impressão digital e o estojo de munição.
Polímeros conjugados, impressões digitais, estojo de munição.