COMPOSIÇÃO QUÍMICA DO BIO-ÓLEO DE SEIS VARIEDADES DE CAPIM-ELEFANTE POR CROMATOGRAFIA GASOSA (GC/MS) PARA USO COMO BIOCOMBUSTÍVEL
Combustíveis Fósseis; Biomassa lignocelulósica: Biochar; Bio-óleo; Capim-elefante; Biocombustível; Pirólise
A produção de material energético alternativo através de biomassa vegetal representa hoje um grande avanço para a pesquisa, já que a queima de combustíveis fósseis contribui significativamente para o aumento do efeito estufa, o que ameaça o equilíbrio do clima da Terra. A produção de energia oriunda de culturas lignocelulósicas vem crescendo significativamente nos últimos anos no Brasil. Sendo assim, este trabalho utiliza técnicas já conhecidas, mas ainda pouco difundidas, com a finalidade de utilizar biomassa de seis diferentes cultivares de capim-elefante como fonte alternativa para produção de bio-óleo e o consequente estudo da composição química destes com a utilização da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa para utilização como biocombustíveis. O capim-elefante, amplamente cultivado no Brasil e utilizado como alimentação animal, está entre as espécies forrageiras de maior eficiência fotossintética para a produção de biomassa com alto teor lignocelulósico, possibilitando o seu uso para fins energéticos, produção de biochar e bio-óleo. O presente trabalho tem como objetivo avaliar estas seis variedades do capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.), avaliando e caracterizando os produtos provenientes da pirólise, em especial o bio-óleo através da cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massa (GC/MS).