Banca de DEFESA: JÉSSICA ALVES NUNES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JÉSSICA ALVES NUNES
DATA : 20/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DA PÓS-GRADUAÇÃO DO IQB
TÍTULO:

Planejamento Racional de Novas Cumarinas como Potenciais Inibidores de Cisteíno   Proteases do Trypanosoma cruzi e Trypanosoma brucei.



PALAVRAS-CHAVES:

Doença de Chagas;Tripanossomíase humana Africana; Cruzaína; Rodesaína; Projeto Racional de Medicamentos


PÁGINAS: 110
RESUMO:

As doenças negligenciadas são responsáveis por causar morbidade e mortalidade em todo o mundo, sendo prevalentes em países tropicais e subtropicais. Dentre essas enfermidades, a doença de Chagas, causada pelo Trypanosoma cruzi, e a tripanossomíase humana africana, causada por T. brucei gambiense ou T. brucei rhodesiense, configuram problemas de saúde pública, principalmente em países da América Latina e da África Subsaariana, respectivamente. As terapias farmacológicas atualmente empregadas no tratamento de tais doenças apresentam problemas de eficácia, toxicidade e/ou resistência. Nesse contexto, torna-se necessário investir na descoberta de fármacos mais eficazes contra essas doenças. A cruzaína (CRZ) do T. cruzi e uma enzima tipo catepsina L (TbrCATL) do T. brucei são cisteíno proteases consideradas como alvos promissores para o desenvolvimento de novos compostos com atividade tripanocida, uma vez que desempenham funções vitais nestes parasitos. Análogos cumarínicos têm sido reportados como agentes tripanocidas promissores. Diante disso, este estudo tem como objetivo desenvolver cumarinas racionalmente planejadas visando a inibição dessas cisteíno proteases dos protozoários T. cruzi e T. brucei. Assim, com o intuito de descobrir potenciais inibidores de tais alvos, foi aplicada inicialmente a técnica de vFBDD, que possibilitou na obtenção de um derivado cumarina- tiossemicarbazona (FN-27), como a molécula mais ativa frente tais proteases, CRZ (IC50: 14,4 μM ± 0,02) e TbrCATL (IC50: 2,0 μM ± 0,6), além de exibir atividade efetiva contra células infectadas por amastigotas de T. cruzi (EC50: 11,7μM). Paralelamente, obteve-se ainda um análogo cumarina-chalcona (FN-10) com atividade promissora contra tripomastigotas de T. brucei (EC50: 4,8 μM ± 0,15), porém não demonstrou atividade contra CRZ ou TbrCATL. Adicionalmente, de estudos de docking molecular, em que se considerou a FN-27 como sendo um controle positivo, uma série de novas cumarinas foi planejada com modificações estruturais e posterior avaliação biológica. Por fim, espera-se, ao final deste trabalho, produzir moléculas potencialmente ativas contra os parasitos T. cruzi e T. brucei, mediante inibição enzimática, bem como auxiliar no desenvolvimento de futuros protótipos de fármaco


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3182336 - EDEILDO FERREIRA DA SILVA JUNIOR
Interno(a) - 1613338 - JOSUE CARINHANHA CALDAS SANTOS
Externo(a) ao Programa - 1461121 - SILVIA HELENA CARDOSO
Externo(a) ao Programa - 1488396 - TICIANO GOMES DO NASCIMENTO
Notícia cadastrada em: 12/06/2023 13:28
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-1.srv1inst1 02/05/2024 02:48