PPGG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Teléfono/Ramal: 99992-2210/1441

Banca de QUALIFICAÇÃO: DARIO ROSALVO CORREIA DE SOUZA



Uma banca de QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: DARIO ROSALVO CORREIA DE SOUZA
DATA: 08/09/2020
HORA: 10:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

CRISE DA ECONOMIA SUCROALCOOLEIRA DE ALAGOAS: SUAS CAUSAS, NOVOS FATORES E REORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO NO INÍCIO DO SÉCULO XXI


RESUMO:

Sempre atrelada à estrutura do Estado e ao mercado internacional, a cultura da cana de açúcar foi a primeira atividade econômica do Brasil Colônia. No princípio, sua produção era localizada, principalmente, no litoral do Nordeste. Desde o século XVII o setor açucareiro alagoano passou a incorporar inovações produtivas na agricultura, na fonte de energia e na usinagem – dos engenhos banguês às usinas. A partir do fim do século XX, novas fases do setor, ainda apoiado no Estado (criação do IAA e posteriormente do Proálcool), permitiram a sua continuidade na economia e sua transformação em setor sucroalcooleiro. A desregulamentação do setor, nos anos 1990, com a abertura comercial, promoveu a reorganização na produção, fechando algumas usinas e, principalmente, as destilarias. Isso possibilitou um novo período de concentração de terras e de produção de açúcar e etanol, processo que passou a ser comandado por poucos grupos. Após a crise especulativa norte americana de 2008, que afetou a economia dos demais países, o setor sucroalcooleiro alagoano está se retraindo com a redução das exportações e o fechamento de uma ou mais usinas ao ano. Além disto, a produção de Alagoas concorre com a do Sudeste super investida e abastecida de subsídios estaduais que estabelecem novo patamar técnico, na cultura e na usinagem da canade-açúcar, o qual dificilmente os produtores alagoanos têm condições de acompanhar. Daí o investimento dos latifundiários em novos segmentos do agronegócio, como silvicultura, soja e milho para recompor os lucros. Por outro lado, o crescimento do comércio e dos demais serviços, despontam na economia alagoana como novos protagonistas. A nova organização do espaço (sociedade e natureza) frente a possível decadência do setor sucroalcooleiro e a ascensão de outros agentes na economia de Alagoas é o objeto da pesquisa.


PALAVRAS-CHAVE:

Economia alagoana. Setor sucroalcooleiro. Usinas de Alagoas.


PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1214339 - ANTONIO ALFREDO TELES DE CARVALHO
Presidente - 1458194 - MARTA DA SILVEIRA LUEDEMANN
Externo(a) à Instituição - TANIA MARIA FRESCA - UEL
Notícia cadastrada em: 13/08/2020 11:49
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