PPGG PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA INSTITUTO DE GEOGRAFIA, DESENVOLVIMENTO E MEIO AMBIENTE Teléfono/Ramal: 99992-2210/1441

Banca de QUALIFICAÇÃO: RENATO WILIAN SANTOS DE LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : RENATO WILIAN SANTOS DE LIMA
DATA : 25/08/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do IGDEMA
TÍTULO:

Bambusa vulgaris (BAMBU) E Eucalyptus sp. (EUCALIPTO) EM FRAGMENTO
DE MATA ATLÂNTICA: IMPACTOS NA BIODIVERSIDADE DE
INVERTEBRADOS E QUALIDADE DO SOLO


PALAVRAS-CHAVES:

Fauna invertebrada do solo. Espécies exóticas. Variáveis
edafoclimáticas. Atributos do solo. Parque do Horto.


PÁGINAS: 81
RESUMO:

A Mata Atlântica se destaca pela ampla biodiversidade da fauna e flora, no entanto vem
sendo impactada pela ação antrópica com a introdução de espécies exóticas, que podem
alterar a qualidade do solo e da serapilheira, e consequentemente a dinâmica da biota de
invertebrados. As espécies bambu e eucalipto, são facilmente encontrados em Parques
Urbanos com vegetação de Mata Atlântica, a exemplo do Parque do Horto de Maceió.
Desse modo, objetivou-se avaliar quais impactos a introdução de espécies exóticas
Bambusa vulgaris (bambu) e Eucalyptus sp. (eucalipto) têm provocado na biodiversidade
de invertebrados e qualidade do solo em fragmento de Mata Atlântica. A pesquisa está
sendo realizada no Parque do Horto de Maceió (IBAMA), em três áreas: Mata Atlântica,
Eucalipto e Bambu, com 10 pontos em cada ambiente. Para quantificar a taxa e
intensidade do dano causado pelos herbívoros invertebrados nas folhas das espécies B.
vulgaris, Eucalyptus sp. e Paubrasilia echinata (Mata Atlântica) foram coletadas
aleatoriamente folhas de 10 matrizes. Para o levantamento da macrofauna aérea e do solo
foram utilizadas armadilhas Provid. A coleta de amostras de solo+serapilheira para
quantificação da mesofauna foi feita com anéis metálicos (diâmetro=4,8 cm e altura=5
cm) na profundidade 0-5 cm e submetidas ao método de extratores Berlese-Tullgren. Para
avaliação do acúmulo de serapilheira foi utilizado moldura de ferro (0,5x0,5 m) lançada
aleatoriamente, e feita triagem do material, secagem em estufa, pesagem e amostrados os
invertebrados da serapilheira. Foram coletadas amostras de solo para determinação dos
parâmetros físicos e químicos. E feita análise química do material vegetal e da
serapilheira (Lignina, Celulose e Hemicelulose, C, N, P, K e Mg). Além de análise dos
fatores edafoclimáticos (Conteúdo de Água do Solo-CAS, Temperatura do Solo-TS e
Precipitação Pluvial-PP). Para os invertebrados foram quantificados a abundância,
riqueza, diversidade de Shannon (H) e uniformidade de Pielou (e). Todos os dados serão
submetidos a análise estatística. Os resultados preliminares apontam que a abundância e
riqueza da macrofauna aérea se apresentaram de forma homogênea nas áreas
(Bambu>Mata Atlântica>Eucalipto), atribuído a adaptação dos invertebrados as espécies
exóticas, sendo Coleoptera e Diptera os mais dominantes pelos índices (H) e (e). A
macrofauna edáfica teve maior abundância na Mata Atlântica, devido à ausência de
intervenções antrópicas, aliada à composição da vegetação diversificada, já a riqueza foi
maior em Bambu, motivada pelo CAS e independente das áreas Coleoptera foi
dominante, favorecido pela PP. A riqueza de grupos capturados na serapilheira se
sobressaiu na Mata Atlântica, que dispõe de uma ampla diversidade vegetacional, em
relação as áreas com espécies exóticas, com dominância de Hymenoptera nas áreas de
Mata Atlântica e Eucalipto, e Diplopoda no Bambu, confirmados por (H) e (e); O acúmulo
de serapilheira se concentrou nas áreas de Eucalipto>Mata Atlântica>Bambu, atribuído
as variáveis PP e CAS, que influenciaram os invertebrados. E a maior riqueza da
mesofauna ocorreu na Mata Atlântica devido ao equilíbrio do ambiente, maior
complexidade e estabilidade estrutural, e a abundância se destacou no Bambu, atribuída
ao percentual de CAS, destacando-se Acarina como dominante nas áreas, conforme os
índices ecológicos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1717255 - ANA PAULA LOPES DA SILVA
Presidente - 1494403 - KALLIANNA DANTAS ARAUJO
Externo(a) à Instituição - MAYARA ANDRADE SOUZA - CESMAC
Interno(a) - 1574934 - NIVANEIDE ALVES DE MELO FALCAO
Notícia cadastrada em: 21/07/2023 10:58
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-2.srv2inst1 27/04/2024 06:36