Banca de DEFESA: NEILIANE MEDEIROS DANTAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : NEILIANE MEDEIROS DANTAS
DATA : 08/05/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Plataforma GoogleMeet (http://meet.google.com/jwr-dwtq-cmk)
TÍTULO:

Esquistossomose: desafios para controle da doença no Brasil


PALAVRAS-CHAVES:

SARS-Cov-2, Pandemia, Schistosoma mansoni, Saúde Pública.


PÁGINAS: 58
RESUMO:

A esquistossomose é uma doença parasitária de veiculação hídrica ocasionada pelo trematódeo
do gênero Schitossoma mansoni, sendo uma doença de curso crônico e para sua ocorrência é necessário
condições ideais de temperatura, coleções hídricas, os hospedeiros intermediários, que são moluscos do
gênero Biomphalaria, e o hospedeiro definitivo, sendo o homem o de principal importância
epidemiológica. Está classificada entre o grupo de Doença Tropicais Negligenciadas (DTNs) mais
prevalentes no mundo e devido a endemicidade da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS)
instituiu o Programa de Controle da Esquistossomose (PCE), o qual visa a erradicação da doença até o
ano de 2030. No entanto, a chegada abrupta da pandemia de COVID-19 pode ter impactado o programa.
Nesse contexto, foi avaliado o impacto da pandemia nas ações do PCE em área endêmica da região com
maior taxa de positividade para esquistossomose no Brasil. Realizamos um estudo ecológico de base
populacional usando dados do PCE do estado de Alagoas, entre 2015 e 2021, para calcular o percentual
desse impacto. A análise de tendência temporal foi realizada por meio do modelo de regressão log-linear
segmentado. Para avaliar a distribuição espacial dos dados, mapas coropléticos foram feitos mostrando
os valores da % de mudança. Mapas de Moran foram elaborados para indicar as áreas críticas. A análise
revelou uma diminuição da população trabalhada em 2020 (-41,00%) e 2021 (-18,42%). Da mesma
forma, houve redução no número de testes de Kato-Katz realizados (2020 = -43,45%; e em 2021 = -
19,63%) e, consequentemente, uma queda na taxa de testes positivos (-37,98% em 2020 e -26,14% em
2021). É importante ressaltar que o tratamento dos casos positivos foi inferior a 80% (77,44% em 2020 e
77,38% em 2021). Além disso, clusters espaciais com valores percentuais negativos de até -100% dos
indicadores PCE foram identificados, principalmente nos municípios das áreas litorâneas historicamente
mais afetados pela esquistossomose. Portanto, nossas análises corroboram que as ações do PCE em
municípios endêmicos de Alagoas foram impactadas pela pandemia de COVID-19.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - THIAGO JOSÉ MATOS ROCHA - UNCISAL
Interno(a) - 3140619 - VANESSA DORO ABDALLAH KOZLOWISKI
Presidente - 1640530 - WAGNNER JOSE NASCIMENTO PORTO
Notícia cadastrada em: 26/04/2023 11:20
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