PPGA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CAMPUS DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: 99953-0176

Banca de DEFESA: JULIANY MAYRA TEIXEIRA DE MOURA BARROS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JULIANY MAYRA TEIXEIRA DE MOURA BARROS
DATA : 26/04/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Campus de Engenharias e Ciências Agrárias
TÍTULO:

APLICAÇÃO FOLIAR DE 24-EPIBRASSINOLÍDEO NA ATENUAÇÃO DO ESTRESSE HÍDRICO EM PLANTAS DE SOJA NAS FASES DE FLORAÇÃO E ENCHIMENTO DOS GRÃOS


PALAVRAS-CHAVES:

Glycine max. Seca. Brassinosteróides. Fotossistema II. Clorofilas.


PÁGINAS: 61
RESUMO:

A soja é uma das culturas mais importantes para o agronegócio mundial, responsável pela produção de grãos, farelo e óleo de soja, bem como na indústria de cosméticos. A seca é um dos fatores mais limitantes à produtividade dessa cultura. Com a finalidade de diminuir os efeitos negativos do estresse hídrico, a aplicação foliar de 24-epibrassinolídeo (EBL) tem sido utilizada em diversas culturas, no entanto, estudos ainda são escassos em sojicultura nas fases de floração e enchimento do grão. Diante disso, esse trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência do (EBL) sobre o crescimento e mecanismos fisiológicos em soja nas fases de floração e enchimento do grão sob deficiência hídrica e reidratação. Os experimentos foram desenvolvidos em casa de vegetação utilizando-se a cultivar IMA 84114RR. O delineamento experimental utilizado em ambos os experimentos foi em blocos inteiramente casualizados, em esquema fatorial 2x2 (Regimes hídricos x Aplicação com EBL) com sete repetições. Os regimes hídricos, plantas irrigadas e sob estresse hídrico seguido de reidratação, foram impostos quando, no experimento I, as plantas de soja estavam na fase de floração e após pré-tratamento com EBL, enquanto que no experimento II, as plantas estavam na fase de enchimento de grãos. Na fase de floração, o EBL promoveu melhor recuperação na altura da planta, número de folhas e diâmetro do caule em relação às plantas sem EBL, não foi observado efeito do EBL para área foliar. O EBL contribuiu com a maior produção de massa seca foliar e do caule das plantas, porém o EBL não melhorou a produtividade da soja. Em plantas irrigadas, o EBL promoveu melhores processos metabólicos como trocas gasosas, eficiência fotossíntese e síntese de clorofila. As plantas tratadas com EBL sob deficiência hídrica apresentaram redução da condutância estomática e fotossíntese semelhantes às sem EBL. As plantas com EBL apresentaram aumento na transpiração e concentração interna de CO2 sob estresse hídrico. A eficiência quântica máxima do fotossistema II (Fv/Fm) não alterou em plantas com e sem EBL independente do estresse. No tocante à fase de enchimento do grão, a aplicação foliar do EBL em soja não atenuou as trocas gasosas das plantas estressadas, no entanto, melhorou na recuperação pós o estresse. Além disso, o EBL atenuou os danos causados pelo déficit hídrico sobre TRA e a (ΦPSII), o que contribuiu com maior massa seca das plantas, número de vagens e de grãos, bem como o tamanho dos grãos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1916144 - GILBERTO COSTA JUSTINO
Externo(a) ao Programa - 1425368 - JOAO CORREIA DE ARAUJO NETO
Externo(a) ao Programa - 1181648 - JOSE VIEIRA SILVA
Externo(a) ao Programa - 3145739 - JOÃO LUCIANO DE ANDRADE MELO JUNIOR
Externo(a) à Instituição - CLAUDIANA MOURA DOS SANTOS - IFAL
Notícia cadastrada em: 20/04/2023 08:44
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