BALANÇO HÍDRICO PARA AS ÉPOCAS PRECOCE, MÉDIA E TARDIA DA CANA-DE-AÇUCAR NOS TABULEIROS COSTEIROS DE ALAGOAS
Evapotranspiração, necessidade hídrica, armazenamento de água no solo
O objetivo dessa pesquisa foi fazer Balanço hídrico móvel para períodos de plantio da cultura da cana-de-açúcar na região de Rio Largo, AL, visando identificar o período de plantio onde a cultura terá menos estresse hídrico nessa região. As simulações da pesquisa foram realizadas entre 2015 e 2019 e foram consideradas três épocas de plantio normalmente utilizadas na região: precoce – plantio em março e colheita em fevereiro; media- plantio setembro e colheita em novembro; e tardio plantio em junho e colheita em dezembro. As variáveis analisadas foram Precipitação (P), Evapotranspiração da cultura (ETc), Evapotranspiração Real (ETr), Déficit hídrico (DEF) e Excesso hidrico (EXC). Os valos de precipitação, evapotranpiração da cultura, evapotranspiração real, excesso hídrico e deficiência hídrica foram diferentes entre as mesmas variedades, sendo o mesmo local e mesmo período, isso porque o tempo de lavoura é diferente. O ciclo tardio apresenta os maiores valores para as variáveis: precipitação (P), evapotranspiração da cultura (ETc), evapotranspiração real (ETr) e excedente hídrico (EXC) independentemente dos anos.Cana-de-açúcar de ciclo tardio tem maior demanda hídrica, seguidas pelas de ciclo médio e precoce. A lacuna do déficit hídrico no ciclo precoce ocorre nos meses de setembro a dezembro no período de 2015 a 2019. O excesso acontece no primeiro decêndio de março ao primeiro decêndio de junho para todos os anos. O ciclo intermediário é penalizado por déficit hídrico durante o primeiro decêndio de outubro se estendendo até o terceiro decêndio de março. O excedente hídrico ocorre no segundo decêndio de maio ao segundo decêndio de julho. O déficit hídrico é mais acentuado entre os meses de setembro a março no ciclo tardio para qualquer ano observado. O excesso é maior entre os meses de abril a agosto.