PPGA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CAMPUS DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS Téléphone/Extension: 99953-0176

Banca de DEFESA: MARCELO AUGUSTO DA SILVA SOARES

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : MARCELO AUGUSTO DA SILVA SOARES
DATA : 29/08/2023
HORA: 09:00
LOCAL: PRÉDIO DA PÓS-GRADUAÇÃO DO CECA
TÍTULO:

INTERFERÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS E DIFERENTES ADUBAÇÕES NA CULTURA DA PALMA FORRAGEIRA (Nopalea cochenillifera L.) Salm – Dick CV MIÚDA


PALAVRAS-CHAVES:

cacto; forragem; índice de área de cladódio. 


PÁGINAS: 95
RESUMO:

A palma forrageira é uma cultura que apresenta múltiplos usos, no Brasil ela é amplamente utilizada na alimentação animal como forrageira, essa cultura é uma ótima alternativa para as regiões semiáridas, por apresentar em sua composição em média 10% de matéria seca e 90% de água, dessa forma satisfaz em parte a demanda hídrica e nutricional dos animais, principalmente nos períodos de escassez de alimento. Diversos fatores podem influenciar no desenvolvimento e na produtividade da palma forrageira dentre eles merecem destaque a interferência exercida pelas plantas daninhas que emergem espontaneamente e competem por água, luz e nutrientes, comprometendo a quantidade e qualidade dos produtos colhidos e a baixa utilização de tecnologias que trazem aumento no rendimento, como o manejo de adubação. Diante do exposto, foram conduzidos no campo experimental do Campus de Engenharia e Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas (CECA/UFAL), dois experimentos com o objetivo de avaliar a interferência das plantas daninhas e diferentes adubações na cultura da palma forrageira (Nopalea cochenillifera). O primeiro experimento, foi conduzido por dois ciclos de produção (dois anos), e utilizou-se o delineamento estatístico de blocos casualizados, com 20 tratamentos e quatro repetições. Nas parcelas ficaram os dez períodos de controle e convivência entre as plantas daninhas e a palma: 0; 0-30; 0-60; 0-90; 0-120; 0-150; 0-180; 0-240; 0-300 e 0-360 dias após o plantio e colheita, respectivamente 1º e 2º ciclo de produção. Antes de cada capina e na ocasião da colheita, foram avaliadas as espécies, a densidade e a matéria seca das plantas daninhas. Na cultura da palma foram avaliados o número de cladódios por hectare, índice de área de cladódio e produtividade de massa verde. No primeiro e segundo ciclo de produção, a palma quando mantida livre da competição com as plantas daninhas, a produtividade foi 92,9 e 95,6% maior, respectivamente, quando comparado com o tratamento que foi mantido todo ciclo com a presença das plantas daninhas. O período crítico de prevenção à interferência foi de 16 a 174 dias após o plantio no primeiro ciclo de produção e de 21 a 323 dias após a colheita no segundo ciclo de produção. O segundo experimento, também foi conduzido por dois ciclos de produção (dois anos), e foi utilizado o delineamento estatístico de blocos casualizados no esquema de parcelas subdivididas, com 12 tratamentos e sete repetições. Nas parcelas ficaram os quatro tipos de adubação (adubação orgânica mais mineral, orgânica, mineral e testemunha sem adubação) e nas subparcelas ficaram os cladódios plantados de 1ª, 2ª e 3ª ordem. A interação entre os tipos de adubação e ordem de cladódios plantados não foi significativa, uma justificativa para isso é que não houve diferença no desenvolvimento das plantas independente das três ordens de cladódios plantados. As plantas de palma adubadas com esterco caprino associadas ou não a fertilizantes químicos tiveram influência significativa e promoveram os melhores resultados, no primeiro e segundo ciclo de produção, para as variáveis: altura e largura de plantas, número de cladódios por hectare, índice de área de cladódio, massa verde e seca por hectare. Ao comparar os mesmos tratamentos deste experimento, no primeiro e segundo ciclo de produção da palma forrageira, observa-se um incremento acima de 230 e 340 % nas variáveis massa verde e seca por hectare, respectivamente. A não adubação da palma, apesar de permitir um desenvolvimento da planta, ocasiona redução nos índices de crescimento e produtivos.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1206894 - IEDO TEODORO
Presidente - 332.041.954-49 - JORGE LUIZ XAVIER LINS CUNHA - UFAL
Externo(a) ao Programa - 1219272 - REINALDO DE ALENCAR PAES
Externo(a) à Instituição - SAMUEL SILVA - IFAL
Externo(a) à Instituição - VINICIUS SANTOS GOMES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 23/08/2023 09:10
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