Banca de QUALIFICAÇÃO: CICERO DIOGO LINS DE OLIVEIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CICERO DIOGO LINS DE OLIVEIRA
DATA : 04/08/2022
HORA: 15:30
LOCAL: Sala virtual ICBS/Meet - https://meet.google.com/mir-gytv-bbw
TÍTULO:

Atributos bioecológicos como preditores de risco de extinção de elasmobrânquios marinhos.


PALAVRAS-CHAVES:

Ecorregiões marinhas; Elasmobrânquios; Indicadores; Risco de extinção


PÁGINAS: 11
RESUMO:

Os elasmobrânquios marinhos se destacam pelo alto risco de extinção e uma parcela das espécies ainda não possuem dados apropriados para serem avaliados, tais como parâmetros de crescimento, reprodução e dados de pesca. Diante disso, o estudo se propõe a discriminar atributos biológicos e ecológicos simples de obtenção que podem ser utilizados como preditores eficazes para prever níveis de ameaça de extinção. Para isso realizamos levantamento das espécies validas e extração de atributos mais gerais dessas espécies (ex. como comprimento máximo, habitat, modo reprodutivo, nível trófico, status de conservação, entre outros), nas bases de dados da Shark-References, IUCN e FishBase. Para extração desses dados usamos o pacote rfishbase do software R. Foi realizado matriz de correlação para identificar quais atributos estavam altamente correlacionados, esse foram excluídos. Para determinar quais atributos bioecológicos são melhores preditores do status de ameaça usamos modelos lineares generalizados (GLMs), modelando o status de ameaça da IUCN (não incluído as categorias NE e DD) em função dos atributos. Posteriormente avaliamos a taxa assertiva dos modelos, e sequencialmente aplicamos os modelos para as espécies categorizadas como NE e DD. Foram compilados dados de 1,173 espécies de elasmobrânquios marinhos, dos quais 537 tubarões e 636 são arraias. O modelo GLM apontou que as espécies que apresentam viviparidade histotrófica e longo comprimento corporal foram as mais ameaçadas. Por outro lado, espécies pelágicas-oceânicas e de menor profundidade foram estimadas como menos ameaçadas. A taxa de assertividade dos modelos mostra que a escala mais geral (que determina que a espécie tem ou não risco de extinção) foi de maior que 70%. Ao aplicar esses modelos para espécies classificadas com NE e DD, identificamos que 63% das espécies de arraias estão em algum grau de risco de extinção e 58% para os tubarões. Portanto, esses atributos bioecológicos podem indicar espécies com maior risco de extinção, podendo assim subsidiar sua priorização em avaliações populacionais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 400800 - VANDICK DA SILVA BATISTA
Interno - 823.093.370-72 - LUCAS AUGUSTO KAMINSKI - UFAL
Externo à Instituição - EZEQUIEL MABRAGAÑA
Externo à Instituição - ROSANGELA PAULA LESSA - UFRPE
Notícia cadastrada em: 02/08/2022 11:33
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