Efeito de óleos essenciais no tratamento pós-colheita em tomate (Solanum lycopersicum L.) na região agreste de Alagoas.
Controle alternativo; própolis, copaíba; vida de prateleira
O fruto do tomateiro (Solanum lycopersicum L.) é versátil, sendo consumido in natura ou processado, porém possui vida-de-prateleira limitada. Assim sendo, o uso de substâncias naturais com propriedades antimicrobianas e antifúngicas são importantes para uso como tratamento pós-colheita. Dessa forma, objetivou-se avaliar os efeitos dos óleos essenciais da copaíba e da própolis, nas características pós-colheita e parâmetros físico-químicos em frutos do tomate variedade TY-16. Os frutos foram imersos nas soluções preparadas dos óleos essenciais com exceção do tratamento controle, no qual, foram apenas lavados com a solução clorada. Foi utilizado um delineamento inteiramente ao acaso e esquema fatorial (2 x 5). Os dados foram determinados aos 0, 5, 10 e 15 dias e submetidos à análise de variância pelo Teste F e o uso do teste de Dunnett para comparar cada concentração versus controle, ao nível de 5% de probabilidade (p<0,05). Os dados também foram submetidos a análise de regressão para determinar a melhor dose. O programa estatístico utilizado foi GENES. Não houve diferença significativa entre os níveis de concentração da própolis verde e, para a própolis vermelha, houve diferença significativa apenas para Brix, destaca-se os tratamentos com as doses de 2 e 4 %. Os efeitos mais interessantes foram aqueles obtidos com os tratamentos dos frutos com a copaíba. A copaíba destilada apresentou melhores resultados à 5% e 7% de inclusão e a copaíba balsâmica à medida que aumenta o nível de inclusão a perda de massa e a firmeza do fruto diminui. A estimativa das doses mais eficientes para tratamento pós-colheita, a partir das equações de regressões, seriam 24,45% do extrato destilado de copaíba e de 20,98% para o extrato balsâmico de copaíba.