Banca de DEFESA: ANNE CAROLINE DE JESUS OLIVEIRA



Uma banca de DEFESA DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ANNE CAROLINE DE JESUS OLIVEIRA
DATA: 28/01/2021
HORA: 14:30
LOCAL: Plataforma online (Google Meet)
TÍTULO:

AVALIAÇÃO DA MASTITE SUBCLÍNICA POR MÉTODOS DIRETOS E INDIRETOS EM VACAS CRIADAS EM SISTEMA SEMI-INTENSIVO, NO SEMIÁRIDO DE ALAGOAS, BRASIL


RESUMO:

Vários fatores podem afetar a produção leiteira, porém um fator negativo e de grande importância são as infecções da glândula mamária, conhecidas como mastite, podendo se apresentar na forma clínica ou subclínica. O controle da mastite subclínica nos rebanhos ainda é um grande desafio, uma vez que, diferente da forma clínica, não apresenta alterações macroscópicas na glândula nem no leite, podendo permanecer silenciosa no rebanho, por longo período de tempo. Sua detecção ocorre apenas pela elevação da contagem de células somáticas (CCS), que corresponde ao conjunto de células de descamação do epitélio glandular mais os leucócitos liberados pelo sistema imune, em resposta às infecções intramamárias. Além de elevar a CCS no leite, a MS reduz a atividade sintética da glândula mamária e altera a composição do leite, gerando grandes prejuízos à pecuária leiteira. O objetivo do presente estudo foi avaliar a MS, por métodos diretos e indiretos, em vacas leiteiras mestiças Holandês-Gir. Para tanto, realizaram-se o California Mastitis Test (teste CMT), exames bacteriológicos, a contagem de células somáticas (CCS) e as imagens termográficas dos quartos mamários de vacas Holandês-Gir, criadas em regime semi-intensivo, em uma propriedade localizada no município de Olho D’água das Flores, região semiárida do Estado de Alagoas. Observou-se que 75,42% (181/240) das amostras de leite por quarto mamário foram positivas para a mastite subclínica pelo teste CMT e 56% (215/384), de acordo com o resultado do exame bacteriológico. Os principais agentes etiológicos isolados foram Staphylococcus sp. (61,7%), Streptococcus sp. (14,8%) e Enterobacteriaceae (12,6%). De acordo com a CCS, 69% (331/480) das amostras de leite por quarto mamário foram positivas para a mastite subclínica (CCS > 200.000 cél./mL). Do percentual de amostras positivas pela CCS, 25,6% apresentou contagem até 500.000 cél/mL e 43,4% ultrapassou esse valor, que é o limite máximo estabelecido pela legislação brasileira que regulamenta a produção, a identidade, a qualidade, a coleta e o transporte do leite no país. As médias dos parâmetros termográficos não diferiram entre os quartos mamários sadios e com MS (p>0,05). Também não houve diferença (p>0,05) entre os parâmetros termográficos e o número de microrganismos isolados (0, 1 e 2). O CMT, a CCS e os exames bacteriológicos constataram, em consonância, que a ocorrência da MS no rebanho avaliado é elevada e que a forma de MS mais frequente é do tipo contagiosa. A termografia infravermelha não é eficiente para diagnosticar a mastite subclínica em vacas leiteiras mestiças Holandês-Gir, sob as condições de avaliação realizadas na presente pesquisa.


PALAVRAS-CHAVE:

células somáticas, infecções intramamárias, termograma.


PÁGINAS: 30
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária

MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - ARIANE LOUDEMILA SILVA DE ALBUQUERQUE - UNEAL
Presidente - 1817930 - CHIARA RODRIGUES DE AMORIM LOPES
Interno(a) - 1640263 - KARLA PATRICA CHAVES DA SILVA
Notícia cadastrada em: 15/01/2021 13:13
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