PPGA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA CAMPUS DE ENGENHARIA E CIÊNCIAS AGRÁRIAS Telefone/Ramal: 99953-0176

Banca de DEFESA: JOICY LIMA BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : JOICY LIMA BARBOSA
DATA : 31/08/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência - Google meet
TÍTULO:

VARIAÇÕES DIURNAS NAS TROCAS GASOSAS, NA EFICIÊNCIA DO FOTOSSISTEMA II E NAS RESPOSTAS BIOQUÍMICAS DE TABEBUIA AUREA (BIGNONIACEAE) SUBMETIDA AO ESTRESSE POR ALAGAMENTO


PALAVRAS-CHAVES:

Hipóxia; Craibeira; Fotossíntese; Fluorescência da clorofila a


PÁGINAS: 86
RESUMO:

As mudanças climáticas globais são responsáveis por grandes variações no regime de chuvas, aumentando a possibilidade de chuvas não uniformes e excessivas, ocasionando as inundações. Dessa forma, o estudo do comportamento fisiológico e bioquímico das plantas, frente a essas condições, pode ser considerado um relevante indicador ecológico das adaptações das espécies vegetais, bem como, amparar projetos de recuperação de áreas degradadas. Nesse sentido, objetivou-se avaliar as variações diurnas nas trocas gasosas e na eficiência do fotossistema II, bem como, analisar possíveis alterações bioquímicas em mudas de Tabebuia aurea submetidas ao estresse por alagamento. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado (DIC), com os tratamentos dispostos em um esquema fatorial (2 x 12), com cinco repetições. No primeiro fator avaliou-se os seguintes tratamentos hídricos: (1) controle, em que as plantas foram cultivadas sob capacidade de campo, sendo diariamente hidratadas, durante todo o experimento. E (2) alagado, em que as plantas foram submetidas ao alagamento do solo. E o segundo fator, a quantidade de medições realizadas nas plantas ao longo do dia (um total de 12 medições). O alagamento foi induzido em vasos inundados por uma lâmina de 2 a 3 cm de água acima do solo, e o experimento foi conduzido por um período de 10 dias. No primeiro dia, as plantas que receberam os tratamentos, foram alagadas simultaneamente. Esta mesma água, foi drenada ao sexto dia e a recuperação das plantas acompanhadas até o décimo dia. A coleta de dados foi realizada entre os horários de 6h00min da manhã às 17h30min da tarde, no primeiro, no sexto e no décimo dia de experimento, para as variáveis de trocas gasosas, e a eficiência máxima e efetiva do fotossistema II. Nos mesmos dias, o potencial hídrico e o índice de teor de clorofila foram determinados ao meio dia. No mesmo horário, um conjunto de folhas foram coletadas para determinação de pigmentos fotossintéticos e outro para análises posteriores de aminoácidos, proteínas, prolina e açúcares solúveis totais. No período estudado, os resultados obtidos denotam que o alagamento do solo reduziu as taxas fotossintéticas, condutância estomática, concentração intracelular de CO2, transpiração, eficiência no uso da água, eficiência máxima (FV/FM) e efetiva (Yield) do fotossistema II no sexto dia de experimento, porém, se recuperou após supressão do estresse, ao décimo dia. Além disso, no sexto dia de experimento foi constatado que o estresse por alagamento nas plantas de Tabebuia aurea reduziu significativamente os aminoácidos e aumentou os níveis de prolina e açúcares solúveis. Por fim, constatou-se que o alagamento não afetou de forma significativa o potencial hídrico foliar, índice Spad, proteínas, teores de clorofila a, clorofila b, clorofilas totais, razão clorofila a/b e carotenoides em plantas de Tabebuia aurea durante os períodos experimentais. Portanto, as respostas fisiológicas apresentadas pelas plantas de Tabebuia aurea indicam que a mesma pode sobreviver durante curtos períodos de alagamento do solo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1916144 - GILBERTO COSTA JUSTINO
Interno - 1347702 - LAURICIO ENDRES
Externa ao Programa - 042.077.414-96 - CLAUDIANA MOURA DOS SANTOS - UFAL
Notícia cadastrada em: 24/08/2021 23:05
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