CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA DE FRUTOS, SEMENTES E PLÂNTULAS E, GERMINAÇÃO DE Euphorbia hyssopifolia Lam.
Germinação de sementes. Leiteira. Ecofisiologia da germinação.
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar as sementes de Euphorbia hyssopifolia do ponto de vista físico e morfológico, estudar o potencial fisiológico de sementes em função da temperatura, luz e água, bem como acompanhar e registrar o desenvolvimento pós-seminal. descobrir a sua exigência hídrica e a sua longevidade em condições de solo, alagamento e altas temperaturas. Para a caracterização física, oito repetições de cem sementes e frutos foram pesadas e determinadas o peso de mil sementes, número de sementes por quilograma, sendo calculada as medidas de tendência central para cada variável. Na caracterização morfológica, verificou-se o tipo, o tamanho e a localização do eixo embrionário, bem como a localização da micrópila, funículo e material de reserva. Além destes, estudou-se o comportamento germinativo das sementes (maduras e maduras) em função das temperaturas constantes de 20°C, 25°C, 30°C, 35ºC e alternada 20-30˚C na ausência e presença de luz, adotando o esquema fatorial 2 x 5 x 2 (condição de maturação da semente x temperatura x regime de luz); do volume de água (1,5; 2,0; 2,5; 3,0), tempo de enterrio das sementes no solo e altas temperaturas (80ºC, 100ºC, 120ºC e 140ºC) no potencial fisiológico das mesmas, nos intervalos de tempo de um minuto e cinco minutos, sendo analisadas as variáveis: Porcentagem, velocidade, frequência de relativa da germinação das sementes e comprimento de plântulas. No desenvolvimento pós-seminal, o processo germinativo foi registrado durante vinte dias. Após o período do processo germinativo, as plântulas foram cortadas na região de transição denominada de colo, para a realização do estudo da capacidade de rebrota. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições de 25 sementes para cada tratamento. A semente é testal e o embrião é de subdivisão foliolada do tipo espatulado. A germinação é epígea e a sua plântula é do tipo fanerocotiledonar. As plântulas não apresentaram capacidade de rebrota após serem cortadas na região do colo. A maior porcentagem e velocidade de germinação foi obtida na temperatura alternada de 20-30ºC, na presença de luz. Sua viabilidade é perdida rapidamente após enterrio em solo, submersão em água e quando expostas a altas temperaturas. Essas condições ambientais afetam drasticamente a sua capacidade germinativa e são relevantes para o manejo da espécie em áreas agrícolas.