O acesso à água potável, saneamento e higiene em populações marginalizadas. Estudo de caso: comunidade da “Grota do Estrondo”, Maceió - Alagoas.
WASH, Saúde Pública, Práticas Domésticas, ODS.
Água potável segura, saneamento e higiene - WASH, são indispensáveis para a saúde pública e o bem-estar humano; além de desempenhar um papel importante no movimento global para alcançar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável - ODS/ONU. Segundo a OMS, 829.000 pessoas morrem a cada ano como resultado do uso de água insegura, falta de saneamento e carente higiene das mãos. A população periférica é a que mais sofre com tais problemas, os serviços públicos não chegam nessas regiões na mesma velocidade que chegam em locais mais centrais da cidade, além disso, existe a falta de recurso para aquisição de itens de higiene/limpeza e água potável; existe, ainda, a falta de conhecimento de práticas domésticas para evitar doenças ligadas ao WASH. O saneamento é a principal barreira que pode isolar patógenos fecais e impedir que atinjam o meio ambiente. Porém, também existem barreiras secundárias, como o tratamento de água e a lavagem das mãos e barreiras terciárias que estão relacionadas à higiene de utensílios domésticos. Esta pesquisa tem como objetivo avaliar possíveis divergências entre a gestão e planejamento do acesso ao WASH em comunidades periféricas e o que se propõe atualmente como balizador para o atendimento dos ODS/ONU. Para tanto, ter-se-á como base um estudo de caso referente à comunidade “Grota do Estrondo”, situada em Maceió, Alagoas. A pesquisa será quali-quantitativa, através de pesquisa social empírica, composta por três etapas. A primeira será o levantamento de dados de fontes secundárias (SNIS, OMS, IBGE e outros), a segunda será a pesquisa de campo (observação, entrevistas, e análise estatística e temática dos dados) e a última será a triangulação dos dados, que consiste na comparação efetiva entre os discursos analisados e os dados quantitativos das fontes secundárias.