PPGEQ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA QUÍMICA CENTRO DE TECNOLOGIA Telefone/Ramal: Não informado https://sigaa.sig.ufal.br/ppgeq

Banca de QUALIFICAÇÃO: TACIANA CARNEIRO CHAVES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : TACIANA CARNEIRO CHAVES
DATA : 25/04/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Sala do Conselho do CTEC
TÍTULO:

Codigestão anaeróbia de vinhaça e melaço de cana-de-açúcar para produção de H2, CH4 e ácidos orgânicos de

alto valor agregado


PALAVRAS-CHAVES:

Digestão Anaeróbia; Fermentação acidogênica; Inibição da metanogênese; Alongamento de cadeia.


PÁGINAS: 96
RESUMO:

A utilização de subprodutos industriais contendo carboidratos, lipídeos e proteínas em abundância representa uma fonte alternativa de energia renovável que vem ganhando destaque na atualidade. Os subprodutos da agroindústria sucroalcooleira, a exemplo da vinhaça e do melaço de cana-de-açúcar, são ricos em matéria orgânica e, portanto, ao passarem pelas etapas da digestão anaeróbia podem ser convertidos em hidrogênio, ácidos orgânicos e metano. Mantendo-se o controle de parâmetros operacionais específicos é possível inibir a metanogênese e favorecer a produção apenas de H2 e ácidos. Visando agregar maior valor ao processo, também pode-se promover o alongamento de cadeia dos ácidos carboxílicos para formação de ácido capróico. Nesse contexto, o objetivo deste estudo é utilizar a cofermentação de vinhaça e melaço para produzir hidrogênio, ácido capróico e metano. Para isto, numa primeira fase (F1), a partir da implementação do planejamento experimental Simplex Lattice usando testes batelada, foram avaliados os efeitos sinérgicos e antagônicos da vinhaça (V) e do melaço (M) na codigestão da mistura em busca da melhor proporção (V100/M0, V75/M25, V50/M50, V25/M75, V0/M100) para a produção de hidrogênio. Em F1, os resultados mostraram eficiência de remoção de carboidratos entre 46,49 e 74,75%, de DQO entre 13,49 e 26,53% e de SVT entre 41,58 e 50,93%. O uso de vinhaça em 75% ou mais causou instabilidade na produção de H2. Foram obtidos os valores máximos de 595,63 mL-H2/g-DQOapl e 50,63 mL-H2/(g-DQOapl.d), ambos verificados na condição V50/M50, que, de acordo com o teste de Tukey, são resultados estatisticamente semelhantes aos observados em V25/M75 e V0/M100. O planejamento simplex revelou que a vinhaça e o melaço interagiram sinergicamente nas misturas e resultou em modelos quadráticos altamente significativos (p ≤ 0,05) e com bons ajustes (R2 iguais a 0,98 e 0,92 para o rendimento e a taxa de produção, respectivamente). Após os resultados de F1, será realizada uma segunda fase (F2) também em reatores batelada, almejando a produção de hidrogênio e ácido capróico, onde serão testados dois tipos de inibição da metanogênese (tratamento térmico e clorofórmio 0,05% v/v) e dois doadores de elétrons (etanol e lactato) para promover o alongamento de cadeia dos ácidos produzidos na acidogênese. Por último, em uma terceira fase (F3), serão implementados dois reatores anaeróbios de leito fluidificado (RALF) operados continuamente e em série para geração sequencial de hidrogênio e metano. Os RALFs serão operados em temperatura ambiente e sob aumento progressivo da carga orgânica volumétrica, por meio da implementação de dois TDHs.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - MÉLIDA DEL PILAR ANZOLA ROJAS - USP
Externa ao Programa - 1272239 - DANIELE VITAL VICH
Interno - 1774383 - EDUARDO LUCENA CAVALCANTE DE AMORIM
Presidente - 1456420 - RENATA MARIA ROSAS GARCIA ALMEIDA
Notícia cadastrada em: 25/04/2022 07:43
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