Banca de DEFESA: BEATRIZ PALMEIRA MELO SIMÕES



Uma banca de DEFESA DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: BEATRIZ PALMEIRA MELO SIMÕES
DATA: 05/05/2020
HORA: 16:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

MARCAS URBANAS DAS MULHERES RESIDENTES NOS CONJUNTOS HABITACIONAIS DEGRADADOS PROF. PAULO BANDEIRA, JOSÉ APRÍGIO VILELA E PARQUE DOS CAETÉS, NO BAIRRO BENEDITO BENTES, EM MACEIÓ/AL: “TRANSITAR NA CIDADE É UM DIREITO NOSSO”


RESUMO:

Os corpos femininos marginalizados, e majoritariamente negros, das maceioenses são aqueles cujas experiências dos espaços livres públicos da capital alagoana são as mais afetados pelas formas de dominação do patriarcado, do capitalismo e do colonialismo. Dentro deste contexto, são esses os corpos que acumulam as Marcas impostas pelo gênero, pela classe social, pela raça e pelos demais marcadores da diferença que interseccionam à sua realidade particular. Em contrapartida, são também essas mulheres marginalizadas as responsáveis por colocarem em prática as “Marcas da Resistência”, a partir dos seus modos de apropriação dos espaços livres públicos da cidade de Maceió/AL, e por desenvolverem, consequentemente, uma percepção mais apurada das relações existentes entre a configuração espacial desses espaços e as ações de atração/repulsão dos corpos neles. À vista do exposto, esta dissertação tem como objetivo a observação e nomeação tanto das Marcas Urbanas nos espaços livres públicos deixadas pelos corpos femininos marginalizados, quanto das Marcas Urbanas nos corpos femininos marginalizados provocadas pelas vivências dos espaços livres públicos de Maceió/AL. Para atingir tal objetivo, apoiamo-nos em um projeto metodológico-político-ético que lançou mão da abordagem qualitativa, de viés feminista (em termos de produção de conhecimento) e de inspiração cartográfica, que contribuiu com um posicionamento responsável e crítico- comprometido com as realidades encontradas. Esse encontro foi estabelecido com a aplicação do Método de Observação das Marcas Urbanas (MOMU) desenvolvido para se aproximar das vivências urbanas das mulheres pobres da capital alagoana. As etapas do MOMU estão organizadas em: I) Análise dos Contextos; II) Observação in loco; III) Entrevista Semiestruturada;

IV) Lista do Itinerário do Cotidiano; V) Mapas Perceptivos e Vi) Caminhada Exploratória e ganharam vida por intermédio das experiências urbanas de Zezé, Eliane e Valéria, três mulheres marginalizadas residentes nos Conjuntos Habitacionais Degradados Prof. Paulo Bandeira, José Aprígio Vilela e Parque dos Caetés, no bairro Benedito Bentes. A aplicação do Método de Observação das Marcas Urbanas permitiu observar e nomear, sobretudo, as Marcas Urbanas Emocionais vivenciadas pelas três coautoras da pesquisa, podendo indicar uma possível generalização da realidade experienciada pelas mulheres marginalidades nos Conjuntos do bairro em questão. Por fim, esperamos, com este material desenvolvido, contribuir com a ampliação das vozes historicamente silenciadas nestes espaços de produção de conhecimento acadêmico; fomentando o debate das questões apresentadas ainda hoje incipiente.


PALAVRAS-CHAVE:

Marginalized Female Body;Appropriation Modes;Public Free Spaces;Urban Brands.


PÁGINAS: 159
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo

MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) ao Programa - 1144449 - FLAVIA DE SOUSA ARAUJO
Externo(a) à Instituição - GABRIELA LEANDRO PEREIRA - UFBA
Presidente - 1119813 - GERALDO MAJELA GAUDENCIO FARIA
Interno(a) - 1647400 - JULIANA MICHAELLO MACEDO DIAS
Interno(a) - 1119809 - VERONICA ROBALINHO CAVALCANTI
Notícia cadastrada em: 03/05/2020 15:18
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