Banca de DEFESA: ANA MARIA LAURINDO ANDRÉ NUNES



Uma banca de DEFESA DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: ANA MARIA LAURINDO ANDRÉ NUNES
DATA: 16/06/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

 Análise do desempenho térmico de creche do programa Proinfância: estudo de caso no clima semiárido de Arapiraca-AL

 

RESUMO:
No Brasil, a construção de escolas públicas tem se dado por meio de projetos padronizados, que aceleram
o processo construtivo e suprem a demanda mais rapidamente, ao passo que impossibilitam a adaptação
ao contexto local. Uma dessas adaptações é a do contexto climático, cuja inexistência compromete o
processo de aprendizagem dos usuários. Para garantir o acesso de crianças a creches e escolas de educação
infantil na rede pública e intensificar o volume de entrega dessas edificações, o Governo Federal criou o
Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de
Educação Infantil (Proinfância), pelo qual utilizou-se de novas tecnologias construtivas. No entanto, a
extensão e a diversidade climática brasileiras impossibilitam que um único projeto atenda às necessidades
de todos os locais. Neste sentido, este trabalho visa analisar o desempenho térmico de uma destas
unidades, frente ao clima semiárido da cidade de Arapiraca-AL. Para isto, a pesquisa foi dividida em duas
etapas: qualitativa e quantitativa. A primeira avalia se o objeto de estudo – Centro de Educação Infantil
Professora Berenice Miranda Neto – atende aos requisitos estabelecidos pelas normas referentes à
temática (NBR 15220 e NBR 15575), e a segunda, parte do monitoramento climático da edificação, com o
levantamento de variáveis climáticas internas (temperatura e umidade relativa do ar, temperatura
superficial, velocidade dos ventos e temperatura de globo) das salas de aula e externas (temperatura e
umidade relativa do ar) nos períodos quente e úmido (abril a setembro) e quente e seco (outubro a março).
Com a avaliação qualitativa, verificou-se que a edificação atende a parte dos requisitos das Normas –
apesar de não serem indicadas para o tipo de edificação em questão, são as únicas, até o momento, que
tratam do desempenho térmico –, e a setorização indicou que os ambientes estão bem orientados quanto
à posição do sol e direcionamento dos ventos, porém, as aberturas são insuficientes para seu
aproveitamento. Na avaliação quantitativa, observou-se que: nos dois períodos, as salas mostraram-se
mais aquecidas que o exterior, o que mudou em dias que apresentaram condições extremas de
temperatura e umidade relativa do ar, quando houve amortecimento térmico; o desempenho térmico das
salas, foi diretamente influenciado pelas áreas envidraçadas das aberturas, mostrando forte correlação
com o aquecimento diário em todos os períodos; no período quente e úmido, todas as salas mostraram
se termicamente confortáveis na maior parte do tempo de monitoramento, o que foi inversamente
proporcional ao período quente e seco, quando todas as salas apresentaram desconforto na maior parte
do tempo; e a ventilação natural mostrou-se insuficiente para promover conforto nas salas das 10h às 16h.
Assim, tornou-se evidente a necessidade de intervenções que favoreçam à diminuição das temperaturas 
internas dos ambientes, ao passo que se constatou potencial para uso de estratégias bioclimáticas que
podem ser adequadas à edificação.

PALAVRAS-CHAVE:
Arquitetura escolar; Conforto térmico; Projeto padrão; Proinfância.

PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Arquitetura e Urbanismo

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1654723 - JULIANA OLIVEIRA BATISTA
Interno(a) - 1120504 - RICARDO CARVALHO CABUS
Presidente - 1752658 - RICARDO VICTOR RODRIGUES BARBOSA
Externo(a) ao Programa - 1544245 - SIMONE CARNAUBA TORRES
Notícia cadastrada em: 15/06/2020 23:33
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