PPGES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO PROFISSIONAL EM ENSINO NA SAÚDE FACULDADE DE MEDICINA Telefone/Ramal: (82) 99951-6773

Banca de QUALIFICAÇÃO: CARLA SUZANE GÓES PACHÊCO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : CARLA SUZANE GÓES PACHÊCO
DATA : 21/07/2021
HORA: 09:00
LOCAL: FAMED/UFAL
TÍTULO:

NÍVEIS DE EMPATIA EM ESTUDANTES DE MEDICINA: UMA ANÁLISE EM
FUNÇÃO DO PERÍODO DA GRADUAÇÃO E DO PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO


PALAVRAS-CHAVES:

Empatia; estudantes de medicina; educação médica; relações
médico-paciente.


PÁGINAS: 101
RESUMO:

Introdução: O objetivo deste estudo foi investigar como se manifestam os níveis de
empatia em estudantes de medicina ao longo da graduação. Métodos: Trata-se de
um estudo de natureza quantitativa, analítica, observacional e transversal, realizado
numa instituição privada de ensino superior no Nordeste do Brasil. A pesquisa se deu
por meio da aplicação da Escala Jefferson de Empatia Médica - versão para
estudantes (JSPE-vs) e da correlação dos dados obtidos na escala com o período da
graduação e o perfil sociodemográfico dos estudantes, a fim de verificar quais dessas
correlações se mostram significativas para a expressão dos níveis de empatia no
grupo estudado. A coleta de dados ocorreu entre os meses de outubro e novembro
de 2020. A pesquisa contou com 193 participantes entre aqueles ingressantes, do
ciclo intermediário e os concluintes. A amostragem utilizada foi por acessibilidade e
conveniência. Resultados: Mais da metade dos participantes (57%), tinham entre 18
e 24 anos. Houve uma predominância do sexo feminino (69,4%) sobre o sexo
masculino (30,6%). Em sua grande maioria, eram solteiros (88,6%), sem filhos
(93,8%), sem atividade remunerada (75,6%) e sem qualquer doença ou condição de
agravo à saúde que considerassem impactante (89,6%). Quanto ao motivo de escolha
do curso, 112 deles (58%) disse ter sido por vocação. Quase metade (45,1%) pretende
atuar na área clínica e a outra metade se mostrou dividida entre não saber (29,5%) ou
seguir na área cirúrgica (25,4%). No conjunto de todos os participantes do estudo
(n=193), os escores global de empatia e de cada um dos três fatores psicométricos
da JSPE-vs ficaram assim: global (123,56 ±11,73); fator 1 - cuidado compassivo
(72,32 ± 6,23); fator 2 - capacidade de se colocar no lugar do paciente (9,49 ± 2,83);
e fator 3 - tomada de perspectiva (41,76 ± 5,91). Não se verificou diferença estatística
entre os escores global e por fator psicométrico na comparação entre os três grupos estudados (ingressantes, ciclo intermediário, concluintes). E na correlação da JSPE-vs com os dados do questionário sociodemográfico, aqueles do sexo feminino e os que escolheram o curso por vocação mostraram níveis de empatia significativamente maiores. Conclusão: De maneira geral, os participantes mostraram níveis de empatia satisfatórios frente ao paciente. Apesar de não observarmos um decréscimo dos níveis de empatia no decorrer da graduação, como mencionado em alguns estudos, em especial a partir do terceiro ano do curso, segue premente a necessidade de continuamente tratarmos dessas questões, pois, nisto reside a possibilidade desses futuros profissionais médicos consolidarem, de fato, a habilidade de empatizar, adquirirem uma postura técnica-científica-humanística equilibrada e exercerem uma medicina de excelência.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2120865 - ANTONIO CARLOS SILVA COSTA
Interna - 1120653 - ROSANA QUINTELLA BRANDAO VILELA
Externa à Instituição - MILMA PIRES DE MELO MIRANDA - CESMAC
Notícia cadastrada em: 08/07/2021 09:42
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-1.srv1inst1 19/04/2024 09:54