PPGMET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: DOUGLAS LEONARDO SALES PEDROSA



Uma banca de QUALIFICAÇÃO DE MESTRADO foi cadastrada pelo programa.

DISCENTE: DOUGLAS LEONARDO SALES PEDROSA
DATA: 29/05/2020
HORA: 10:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

ANÁLISE DOS EXTREMOS DE VAZÃO NO RIO MUNDAÚ E SISTEMAS SINÓTICOS ASSOCIADOS, NO PERÍODO DE 1990 A 2019.


RESUMO:

As cheias naturais da bacia do Rio Mundaú, historicamente, têm causado danos com certa regularidade no Estado de Alagoas. Nos últimos 100 anos, sete grandes cheias assolaram a região (1914, 1941, 1969, 1988, 1989, 2000, 2010). A cheia de 1969 foi a mais letal para a região, ocasionando 1.100 mortes em pouco mais de 4 horas. A cidade alagoana de São José da Laje foi a mais atingida, a onda de cheia destruiu 1.200 casas e desabrigou mais de 10.000 na região. Tendo um prejuízo na época avaliado em, aproximadamente 30 milhões de dólares. Na região da bacia do rio Mundaú há a atuação freqüente de sistemas de escala sinótica como a Extremidade Frontal (EF), Ondas de leste (OL), Perturbações Ondulatórias dos Alísios (POAs), Vórtices Ciclônicos de Altos Níveis (VCAN), Vórtices Ciclônicos de Médios Níveis (VCMN) e Ventos Alísios. A última cheia da região ocorreu entre os dias 18 e 19 de junho. Tendo nesses dias a atuação de uma Onda de Leste (OL) na costa leste dos estados de Alagoas e Pernambuco. O Governo Federal anunciou a liberação de R$ 1 bilhão para o início dos trabalhos de reconstrução. Este projeto tem como objetivo analisar os extremos de vazão do rio Mundaú, bem como identificar os sistemas de escala sinótica que interferiram diretamente na ocorrência desses eventos, que impactam de forma recorrente a economia e a vida dos habitantes da região. O estudo foi feito entre os anos de 1990 a 2019, foram utilizados os dados de cota e vazão, de quatro estações fluviométricas da Agencia Nacional de Águas (ANA) para gerar a curva chave, a curva de permanência e a variação temporal da vazão. Logo em seguida foi aplicado o método do percentil, que foi possível identificar os extremos de vazão na bacia. Já os dados de reanálise do NCEP/NCAR, com resolução espacial de 2,5ºx2,5º, que foram utilizados para gerar as linhas de corrente e assim identificar dos sistemas de escala sinótica que atuaram na região da bacia durante os eventos de vazão extrema.


PALAVRAS-CHAVE:

Vazão Extrema, Rio Munaú, Sistemas Sinóticos

 


PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências

MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1653612 - MARIA LUCIENE DIAS DE MELO
Externo(a) à Instituição - RANIERI CARLOS FERREIRA AMORIM - F.M.Nassau
Presidente - 1349968 - RICARDO FERREIRA CARLOS DE AMORIM
Externo(a) à Instituição - WASHINGTON LUIZ FELIX CORREIA FILHO - UFAL
Notícia cadastrada em: 26/05/2020 10:46
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