PPGMET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: SILVANIA DONATO DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SILVANIA DONATO DA SILVA
DATA : 16/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: ICAT
TÍTULO:

IMPACTO AMBIENTAL DA COVID-19 NAS DOENÇAS NEGLIGENCIADAS (DENGUE, TUBERCULOSE, LEISHMANIOSE E HANSENÍASE) EXISTENTES NO ESTADO DE ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

pandemia, COVID-19, impacto ambiental, doenças endêmicas, SIG.


PÁGINAS: 67
RESUMO:

O estudo avaliou o impacto ambiental da COVID-19 nas doenças negligenciadas existentes no Estado de Alagoas. Os dados das doenças negligenciadas (dengue, tuberculose, leishmaniose e hanseníase) e de COVID-19 foram obtidos do sistema DATASUS entre 03/2020 a 01/2023. Ambos os conjuntos de dados de saúde juntamente com dados censitários (IBGE - 2010) e climáticos (TerraClimate) foram submetidos às técnicas estatísticas descritiva e multivariada (análise de agrupamento - AA). No estudo os mapas foram confeccionados no Quantum GIS (QGIS) versão 3.16. Os resultados da técnica de AA aplicada aos municípios das mesorregiões do Estado mostrou que o Leste formou dois grupos homogêneos (G1 e G2). As mesorregiões Agreste e Sertão formaram três grupos homogêneos (G1, G2 e G3) de casos de COVID-19. A doença mais impactada no cenário antes e durante a COVID-19 em Alagoas foi a dengue. No Leste, a dengue impactou Maceió, Penedo e Maragogi. No Agreste, apenas Arapiraca. A tuberculose, no leste impactou Maceió, seguido de Arapiraca no Agreste e no Sertão, apenas Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia. A Leishmaniose apenas impactou Maceió. A Hanseníase impactou Maceió e União dos Palmares (Leste), seguido de Arapiraca no Agreste e no Sertão, Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema. A correlação de Pearson (r) mostrou que entre o Total de COVID-19 e as variáveis sociodemográficas foram positivas e com alta correlação (r > 0.90), a exceção foi índice de Gini (r = 0.61). As correlações entre o Total de COVID-19 por mesorregião e as variáveis sociodemográficas foram positivas, exceto o índice de Gini (r = 0.47). A correlação entre os casos de COVID-19 na 1ª onda e a precipitação (r = -0.7) umidade (r = - 0.63) e temperatura (r = -0.57) foram negativas, exceto a pressão atmosférica (r = 0.64). A correlação entre os casos de COVID-19 na 2ª onda, novamente pressão atmosférica foi positiva (r = 0.84). Os resultados obtidos do MRLM mostraram que Maceió, obteve correlação significativa entre os casos e a velocidade do vento (1 a onda) e a pressão de vapor d’água (2ª onda), seguido de Mata Grande entre a precipitação e os casos, apenas na 1ª onda e Palestina, com correlação significativa entre a precipitação, pressão de vapor e casos na 2ª onda. As exceções foram Penedo, Arapiraca e Palmeira dos Índios, sem correlação. Em suma, a COVID-19 impactou em Alagoas e ações são necessárias pós-pandemia para resguardar a população, principalmente a mais vulnerável socialmente.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - DIMAS DE BARROS SANTIAGO
Interno(a) - 4421297 - HELIOFABIO BARROS GOMES
Presidente - 1850795 - JOSE FRANCISCO DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo(a) à Instituição - WASHINGTON LUIZ FELIX CORREIA FILHO
Notícia cadastrada em: 14/02/2024 16:56
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-4.srv4inst1 02/05/2024 07:32