PPGMET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: EDSON DE OLIVEIRA SOUZA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : EDSON DE OLIVEIRA SOUZA
DATA : 02/04/2021
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA
TÍTULO:

ESTIMATIVA E ESPACIALIZAÇÃO DA EROSIVIDADE NO ESTADO DE ALAGOAS


PALAVRAS-CHAVES:

erosividade das chuvas; interpolação espacial; perda do solo.


PÁGINAS: 109
RESUMO:

A escassez de dados pluviográficos no estado de Alagoas, similar em muitas regiões do país, faz com que se utilizem as equações de regressão obtidas em outras regiões do Brasil para calcular o fator R da Equação Universal de Perda de Solo (USLE). Até o presente momento, Alagoas não possui um estudo sobre a erosividade da chuva. Portanto, o estudo tem por objetivos: i) definir uma equação para estimar a erosividade das chuvas baseado no índice EI30 e o coeficiente de chuva ( R c ) e ii) caracterizar a erosividade no estado de Alagoas em dados pluviométricos históricos. Dados pluviométricos de 54 estações no período de 56 anos (1960 – 2016) foram usados na estimativa, sendo preenchidas as falhas via método de imputação (pacote mtdsi) no ambiente R. A equação utilizada, apresentou consistência e correlação significativa entre os dados observados e os estimados, com base nos coeficientes R2 (86%) e r (93%) e o menor RMSE (775,2 MJ.mm.ha-1 .h-1 ), que por sua vez indicaram a Krigagem Ordinária (KO) como melhor interpolador espacial. Com base na análise de agrupamento (AA) foram identificados três grupos homogêneos (G1, G2 e G3) de erosividade no Estado, sendo o método Complete definido como o melhor a partir do Coeficiente de Correlação Cofenética (CCC) > 0,7. O grupo G1 é o menor grupo formado, localizado no Leste Alagoano. Os grupos G2 e G3 são os maiores em extensão e se localizam nas mesorregiões climáticas do Agreste e Sertão. A isoerosividade mensal mostrou que os maiores índices de EI30 ocorreram entre abril e julho, com variações entre 325,4 e 2.215,9 MJ.mm.ha-1 .h-1 . Na erosividade anual, as localidades com maior erosividade foram no Leste Alagoano, próximas ao litoral. Destaque para as estações Satuba (11.469,8 MJ.mm.ha-1 .h-1 .ano-1 ), Maceió (9.945,4 MJ.mm.ha-1 .h-1 .ano-1 ), São Luiz do Quitunde (9.806,2 MJ.mm.ha-1 .h-1 .ano-1 ) e Flexeiras (9.723,6 MJ.mm.ha-1 .h-1 .ano-1 ), sendo categorizadas entre moderada e forte. Portanto, a equação de erosividade pode ser utilizada para estimativa do fator R da USLE no estado de Alagoas. Em relação à utilização dos produtos de precipitação CHIRPS e CHELSA para a estimativa de erosividade, ambos mostraram ser uma alternativa com base nos dados estatísticos encontrados. No que tange as tendências de chuva e erosividade, a primeira mostrou uma tendência de crescimento na região central do Estado principalmente na mesorregião Sertão Alagoano, enquanto que a tendência de erosividade apresentou um crescimento maior próximo ao litoral na mesorregião Leste Alagoano. Os resultados obtidos neste estudo dão suporte para um planejamento de práticas conservacionistas, principalmente em áreas de vulnerabilidade em Alagoas.


MEMBROS DA BANCA:
Externa à Instituição - JOSICLEIA PEREIRA ROGERIO - UFRJ
Presidente - 1850795 - JOSE FRANCISCO DE OLIVEIRA JUNIOR
Externo ao Programa - 1145750 - MARCOS ANTONIO LIMA MOURA
Externa à Instituição - MICEJANE DA SILVA COSTA - UFRN
Interno - 1121315 - ROBERTO FERNANDO DA FONSECA LYRA
Notícia cadastrada em: 30/03/2021 09:53
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-4.srv4inst1 02/05/2024 03:19