PPGMET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: VALTER RAMOS DE SOUSA FILHO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VALTER RAMOS DE SOUSA FILHO
DATA : 26/11/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO:

Dinâmica dos Focos de Calor nas Mesorregiões do Estado de Alagoas


PALAVRAS-CHAVES:

incêndios, áreas queimadas, análise multivariada, seca, urbanização.


PÁGINAS: 48
RESUMO:

Todos os anos incêndios destroem milhões de hectares das florestas e aumentam em número
como consequência de vários fatores, principalmente fatores antrópicos e climatológicos. As
queimadas no Nordeste Brasileiro (NEB) estão se intensificando nos últimos 30 anos, seja
pela atividade agrícola ou pelos eventos extremos de seca. Portanto, o estudo avaliou a
variabilidade espaço-temporal dos focos de calor (FC) via satélites ambientais nas três
mesorregiões no Estado de Alagoas: Sertão, Leste e Agreste Alagoano e os seus impactos
sociogeoambientais. Os dados de FC foram oriundos do Banco de Dados de Queimadas
(BDQueimadas) no período de 1998 a 2020. A série temporal de FC foi submetida às análises
estatísticas descritiva, exploratória e multivariada (Cluster Analysis - CA) aplicadas aos
municípios pertencentes às mesorregiões de Alagoas. Com base na técnica de CA via método
hierárquico de Ward identificaram-se três grupos homogêneos (G1, G2 e G3) no Sertão e dois
grupos homogêneos no Agreste e Leste Alagoano (G1 e G2). Alguns municípios não
formaram grupos (NA), tais como, Belo Monte (Sertão), Limoeiro de Anadia, São Sebastião e
Traipu (Agreste) e Penedo e Coruripe (Leste). A variabilidade dos FC nestes municípios pode
estar associada às atividades agrícolas, por exemplo, agricultura de subsistência,
desmatamento e formação de novas áreas para a criação de animais e, principalmente a
monocultura da cana-de-açúcar. Em relação à estatística descritiva dos grupos homogêneos
formados no Sertão foram: e grupo NA (26,83 ± 25,87 focos). No Leste foram G1 (36,33 ±
42,37 focos) e G2 (174,24 ± 143,51 focos) e grupo NA (407,98 ± 323,68 focos) e no Agreste
foram G1 (5,31 ± 6,45 focos) G2 (16,98 ± 19,57 focos) e NA (52,06 ± 42,47 focos). Na
avaliação espacial utilizou-se o período total (1998-2020) e os anos de destaque na série
temporal (2012 e 2019) via densidade de FC por município. Vale ressaltar o maior registro de
densidade de FC no período total se encontrar na mesorregião do Leste Alagoano e isso se
deve aos municípios que são os maiores produtores de cana-de-açúcar, seguido do
desmatamento do bioma Mata Atlântica, que por sua vez ocupa a área e se estende do litoral
até o Agreste. Não se descarta que os anos em destaque sejam influenciados pela ocorrência
de seca e períodos de estiagens, comum no Estado de Alagoas.


MEMBROS DA BANCA:
Externa ao Programa - 2567170 - FRANCINE SANTOS DE PAULA
Interno - 4421297 - HELIOFABIO BARROS GOMES
Presidente - 1850795 - JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA JÚNIOR
Notícia cadastrada em: 21/11/2021 10:46
SIGAA | NTI - Núcleo de Tecnologia da Informação - (82) 3214-1015 | Copyright © 2006-2024 - UFAL - sig-app-4.srv4inst1 08/05/2024 10:55