PPGMET PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS Telefone/Ramal: Não informado

Banca de QUALIFICAÇÃO: SILVANIA DONATO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : SILVANIA DONATO DA SILVA
DATA : 14/06/2023
HORA: 14:00
LOCAL: videoconferência
TÍTULO:

Impacto Ambiental da COVID-19 nas Doenças Negligenciadas (Dengue, Tuberculose, Leishmaniose e Hanseníase) existentes no Estado de Alagoas

 


PALAVRAS-CHAVES:

pandemia, COVID-19, impacto ambiental, doenças endêmicas, SIG


PÁGINAS: 71
RESUMO:

O estudo teve como objetivo, avaliar o impacto ambiental da COVID-19 nas doenças negligenciadas existentes no Estado de Alagoas. Os dados das doenças negligenciadas (dengue, tuberculose, leishmaniose e hanseníase) e de COVID-19 foram obtidos do sistema DATASUS no período de março de 2020 a janeiro de 2023. Ambos os conjuntos de dados foram submetidos às técnicas estatísticas, sendo feitos mapas via método Spline a partir do software Quantum GIS (QGIS) versão 3.16. Os dados de COVID-19 foram correlacionados com dados climáticos do TerraClimate para investigar a influência do clima na dinâmica da pandemia no Estado. Os resultados obtidos das estatísticas aplicadas apontou que os maiores casos de COVID-19 foram no Leste Alagoano, com destaque os municípios mais populosos e próximos à costa. No Agreste (Arapiraca e Palmeira dos Índios) e Sertão (Santana do Ipanema e Delmiro Gouveia) se destacaram. Nos casos máximos de COVID-19, a maior concentração espacial foi em Maceió (Leste), em Arapiraca (Agreste) e Delmiro Gouveia (Sertão). Na avaliação das ondas (1ª, 2ª e 3ª) de COVID-19 por mesorregiões climáticas, os municípios com maiores casos e óbitos de COVID-19 foram no Leste Alagoano, Arapiraca e Palmeira dos Índios (Agreste) e Delmiro Gouveia e Santana do Ipanema (Sertão). No impacto da COVID-19 nas doenças negligenciadas mostraram que os cenários antes e durante ocorreu aumento da tuberculose em Penedo (Leste) e de dengue em Delmiro Gouveia (Sertão). Destaque na diminuição nos casos dessas doenças negligenciadas em alguns municípios, independente dos cenários. A matriz de correlação apontou correlações entre o Total de COVID-19 e as variáveis sóciodemográficas foram positivas e com alta correlação (r >0.90), a exceção foi Índice de Gini (r = 0.61). As correlações entre o Total de COVID-19 por mesorregião e as variáveis sóciodemográficas foram positivas, exceto o índice de Gini (r = 0.47). A correlação entre os casos de COVID-19 na 1ª onda e a precipitação (r = -0.7) umidade (r = -0.63) e temperatura (r = -0.57) foram negativas, exceto a pressão atmosférica (r = 0.64). A correlação entre os casos de COVID-19 na 2ª onda, novamente pressão atmosférica foi positiva (r = 0.84). Em suma, a COVID-19 impactou em Alagoas e ações são necessárias pós-pandemia para resguardar a população.


MEMBROS DA BANCA:
Externo(a) à Instituição - DAVID MENDES
Interno(a) - 4421297 - HELIOFABIO BARROS GOMES
Presidente - 1850795 - JOSÉ FRANCISCO DE OLIVEIRA JÚNIOR
Externo(a) à Instituição - LUIZ CLAUDIO GOMES PIMENTEL - UFRJ
Notícia cadastrada em: 16/05/2023 14:39
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