Produção de embalagem para pescado a base de bionanocompósitos (xantana de Xanthomonas campestris/alginato/montmorilonita) e extrato aquoso de orégano (Origanum vulgare L.)
barreira mecânica; bioplásticos; embalagens ativas; nanobiocompósitos; nanocarreadores.
À medida que a preocupação com a saúde e o meio ambiente tem se expandido mundialmente, os hábitos alimentares da população também têm mudado e, consequentemente, a indústria alimentícia busca minimizar o uso de aditivos sintéticos em todas as fases da cadeia produtiva, incluindo nos filmes de embalagens, substituindo-os por ativos naturais. No entanto, quando comparados aos polímeros convencionais, as propriedades de barreira e mecânica dos bioplásticossão são relativamente inferiores, embora possam ser melhoradas pela incorporação de nanomateriais, além de compostos com atividades farmacológicas. Assim, o objetivo do presente projeto é obter uma embalagem ativa para a conservação de filés de camarão Vila Franca, mantidos em refrigeração (15 dias), a partir da adição de montmorilonita (MML) à combinação do polissacarídeo xantana (obtido do cultivo aeróbio de uma cepa de Xanthomonas campestris) com alginato de sódio e diferentes concentrações de extrato aquoso de folhas de orégano. As embalagens ativas serão elaboradas em sacos com capacidade para cerca de 20 g de filés de camarão (sem exoesqueleto e cabeça), e sua eficiência será avaliada a partir do teor de umidade, solubilidade em água, espessura e permeabilidade ao vapor d'água, bem como as análises do perfil antioxidante e microbiológico das amostras de camarão em comparação com outros controles (mantidos em embalagens de polietileno nas mesmas condições de armazenamento).