Palma forrageira sobre a influência de diferentes lâminas de irrigação e níveis de salinidade
Objetivou-se avaliar o desenvolvimento da palma forrageira sobre a influência de diferentes lâminas de irrigação e níveis de condutividade elétrica na água. O experimento foi realizado em ambiente protegido, utilizando a cultivar Miúda, entre os meses de abril e novembro de 2019, na Universidade Federal de Alagoas, Campus Arapiraca. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com quatro repetições e dois fatores. No fator salinidade, as condutividades elétricas da água nos tratamentos eram de 0,19 (controle); 1,69; 3,25; 4,69 e 6,11 dS m-1 e no fator irrigação, as lâminas de água correspondiam a 25; 50; 75; 100 (controle) e 125% da evapotranspiração da cultura (ETc). Foram analisadas, pelo teste F, a massa fresca da planta e a interação entre suas ordens, variáveis biométricas dos cladódios (massa fresca, altura, largura, espessura e quantidade de água) e a quantificação de nutrientes (acúmulo pela planta e concentração no tecido de nitrogênio, fósforo, potássio, sódio e cloro). Verificou-se que os fatores não foram significativos (p > 0,05%) para altura e largura do cladódio e para a absorção e concentração de sódio. As variáveis significativas foram submetidas à regressão e o modelo matemático que melhor as representou foi escolhido. Houve interação entre os fatores para a massa fresca da planta (MFP). Os níveis salinos foram significativos, resultando em espessura e quantidade de água menores no cladódio, diminuição no acúmulo e concentração de nitrogênio, fósforo, incremento no acúmulo de potássio e elevação na concentração de potássio e cloro, com redução em elevadas condutividades elétricas. As lâminas de irrigação promoveram o aumento do número de cladódios e no acúmulo de nitrogênio e fósforo. A palma forrageira cv. Miúda foi sensível a salinidade da água de irrigação.
Estresse salino. Disponibilidade Hídrica. Metabolismo ácido das crassuláceas. Cactácea. Silagem verde