PPGAA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRICULTURA E AMBIENTE CAMPUS ARAPIRACA Telefone/Ramal: Não informado

Banca de DEFESA: ADRIELY VITAL DE SOUZA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : ADRIELY VITAL DE SOUZA SILVA
DATA : 09/09/2021
HORA: 14:00
LOCAL: Online, em link a ser enviado
TÍTULO:

Solubilização de fosfato inorgânico por fungos filamentosos isolados de liquens e sedimento da Antártica


PALAVRAS-CHAVES:

Extremófilos. Fungos promotores de crescimento vegetal. Fungos solubilizadores de fosfato.


PÁGINAS: 75
RESUMO:

Ambientes de abrigo antártico podem suportar diferentes formas de vida adaptadas a condições físicas e químicas extremas, como temperatura fria, disponibilidade de água, alta radiação UV, ventos fortes, diferentes pH e faixas de salinidade. Diante desta informação, suspeita-se que fungos filamentosos adaptados a tais condições desenvolvam a atividade de solubilizar fosfato insolúvel em solo para liberar fósforo (P) solúvel e torná-lo disponível para as plantas. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi selecionar fungos filamentosos de liquens e sedimentos da Antártica com capacidade solubilizar fosfato inorgânico e avaliar a solubização de fosfato em condições de estresse salino, osmótico, diferentes fontes de fosfato e carboidratos. As amostras de líquens e sedimentos da Antártica foram coletadas durante a expedição OPERANTAR XXXVI, no verão austral de 2017/18. As 6 amostras de liquens de diferentes colorações foram coletadas nas Ilha Rei George – Punta Ullmann e Punta Hanequin, e as 4 amostras de sedimentos coletadas na Ilha Deception, Whalers Bay, localizadas nas Shetlands do Sul (Antártica marítima). Uma coleção de 82 cepas de fungos foi avaliada quanto a atividade de solubilização de fosfato inorgânico e 3 isolados de líquens e 8 de sedimentos apresentaram atividade para solubilização de fosfato em meio de cultura sólido NBRIP contendo fosfato tricálcico (TCP) a 15 °C. Seis isolados foram selecionados durante a triagem em meio sólido com maiores halos de solubilização e avaliados a 15,0, 25,0 e 30,0 °C. Em meio sólido os fungos foram capazes de solubilizar nas três faixas de temperatura, com índice de solubilização (IS) variando entre 1,4 a 3,63 a 15 °C, de 1,3 a 3,57 a 25 °C e de 1,3 a 1,4 a 30 °C. Um dos maiores IS foi encontrado nos isolados 1EM.P1 a 15 °C e 5Y.P4 a 25 °C com 3,63 e 3,57 mm, respectivamente. Em meio líquido, o isolado 1EM.P1 foi o único a apresentar valores significativos para solubilização, com liberação média de P solúvel de 106,14 mg/L e com uma redução de pH de 7,0 para 4,38 a 15 °C, e a 25 °C com liberação de P solúvel de 80,89 mg/L e redução de pH de 7,0 para 5,40. Para os testes em condições de estresse, o isolado 1EM.P1 apresentou melhor solubilização quanto submetido a 0,5 M de NaCl. Em relação a variação de pH apresentou maior liberação de P solúvel em pH 8,0, enquanto em relação a fonte de carboidrato, apresentou melhor solubilização na presença da glicose. O isolado 1EM.P1 quando submetido a diferentes fontes de fosfato inorgânico, apresentou melhor solubilização na presença do TCP, com máximo em 15 dias de incubação. No geral, os resultados demonstraram que os fungos da Antártica são capazes de solubilizar fosfato em meio sólido, como também através da liberação do P solúvel no meio líquido, com destaque aos isolados de sedimento.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1506475 - ALYSSON WAGNER FERNANDES DUARTE
Interna - 2187545 - FLAVIA DE BARROS PRADO MOURA
Interno - 2626313 - VALDEVAN ROSENDO DOS SANTOS
Externo à Instituição - MICHEL RODRIGO ZAMBRANO PASSARINI - UFPR
Notícia cadastrada em: 02/08/2021 14:28
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