Banca de DEFESA: VIVIANE CALINE DE SOUZA PINHEIRO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VIVIANE CALINE DE SOUZA PINHEIRO
DATA : 19/02/2025
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 202 do CEDU
TÍTULO:

SABERES DOCENTES DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS EM MACEIÓ/AL: PLANEJAMENTO E USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO REMOTO

 

PALAVRAS-CHAVES:

Alfabetização. Saberes docentes. Ensino Remoto Emergencial. COVID-19.

PÁGINAS: 170
RESUMO:

A pesquisa apresenta um recorte do macroprojeto Coletivo Alfabetização em Rede, de maneira que possibilitou investigar os saberes docentes de professoras alfabetizadoras do município de Maceió durante o ensino remoto emergencial (ERE). Com isso, tem-se a problemática: Como as professoras alfabetizadoras de Maceió desenvolveram seu planejamento e as práticas pedagógicas ao que se refere o uso das tecnologias digitais e como foram materializados os saberes docentes durante o ensino remoto? O objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar os saberes docentes materializados no planejamento e nas práticas pedagógicas de professoras alfabetizadoras de Maceió referentes ao uso das tecnologias digitais durante o ensino remoto. Do ponto de vista metodológico, este estudo de abordagem quanti-qualitativa, teve como participantes professoras alfabetizadoras de Maceió. Para tanto, utilizou-se da aplicação de um questionário online e de grupo focal como instrumentos de coleta de dados, em que 53 professoras alfabetizadoras responderam ao questionário online; e três professoras alfabetizadoras de Maceió participaram do grupo focal. A análise dos dados esteve norteada pela análise textual discursiva. Os resultados da pesquisa evidenciaram que as professoras alfabetizadoras não atribuíram seus conhecimentos à utilização das tecnologias aos saberes profissionais, mas aos saberes experienciais de suas práticas pedagógicas e interações com outros colegas de profissão. Também foram percebidos em seus discursos que a Secretaria Municipal de Maceió (SEMED/Maceió), no que tange os saberes curriculares, pouco contribuiu para a minimização dos impactos da COVID-19 no processo de alfabetização dos alunos, e que a tomada de decisão sobre as orientações didático-pedagógicas no ERE partiu em grande parte das próprias instituições de ensino às quais as professoras alfabetizadoras faziam parte. Com base nesta pesquisa defendo a tese de que os saberes docentes das professoras alfabetizadoras sobre o planejamento e o uso das tecnologias digitais evidenciados durante o ensino remoto emergencial estiveram associados diretamente aos conhecimentos que possuíam antes da pandemia, e que foram ressignificados conforme os saberes experienciais desenvolvidos com a prática no ERE, e que o uso das tecnologias digitais contribuiu apenas para garantir a continuidade das aulas, tendo em vista que sua utilização durante a aprendizagem da língua escrita não é determinante para alfabetizar os alunos, pois a alfabetização é um processo complexo e multifacetado.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2546184 - ADRIANA CAVALCANTI DOS SANTOS
Interno(a) - 2217140 - VALERIA CAMPOS CAVALCANTE
Interno(a) - 2346585 - YANA LISS SOARES GOMES
Externo(a) à Instituição - DÉBORA AMORIM GOMES DA COSTA-MACIEL - UPE
Externo(a) à Instituição - NADSON ARAUJO DOS SANTOS - UFAC