Banca de DEFESA: VANESSA DAIANY VIEIRA MEDEIROS

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE : VANESSA DAIANY VIEIRA MEDEIROS
DATA : 30/09/2025
HORA: 14:00
LOCAL: LASSOP
TÍTULO:

Potencial Terapêutico do Extrato Pirolenhoso do mesocarpo de Cocos nucifera: Uma Abordagem Inovadora contra Infecções Fúngicas Oportunistas.


PALAVRAS-CHAVES:

Extrato pirolenhoso, Cocos nucifera, Antifúngico, Resistência Fúngica, Antioxidante.


PÁGINAS: 108
RESUMO:

Extratos pirolenhosos de substratos vegetais têm sido estudados na busca por novas fontes de compostos com atividade biológica diferenciada. Nesse contexto, esta pesquisa investigou o potencial antifúngico e antioxidante do extrato pirolenhoso obtido a partir do mesocarpo de Cocos nucifera, produzido por pirólise a vácuo. A caracterização físico-química do extrato foi realizada por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas, análise de pH e densidade, associada à determinação do potencial antioxidante (DPPH e FRAP) e citotoxicidade em eritrócitos. O perfil antifúngico foi avaliado frente a um painel abrangente de fungos de importância médica e veterinária, havendo sido estruturada uma coleção com 29 cepas clínicas que incluíram leveduras, dermatófitos, fungos filamentosos e fungos dimórficos patogênicos. Nos ensaios de microdiluição, entre as leveduras, a Rhodotorula mucilaginosa D01 apresentou a maior sensibilidade (MIC e MFC de 3,37 mg/mL). As mais resistentes foram Candida krusei D16 (onde o extrato não mostrou atividade) e Candida glabrata D19 (MIC 6,75 mg/mL e MFC 13,50 mg/mL). Entre os fungos filamentosos, Acremonium sp. D06 foi o mais sensível (MIC e MFC de 0,84 mg/mL) e Microsporum canis D15 apresentou MIC de 0,84 mg/mL e MFC de 1,69 mg/mL. Já Aspergillus fumigatus D13 destacou-se pela maior resistência, com MIC de 6,75, não apresentando atividade fungicida. Quanto à atividade antioxidante, a atividade máxima foi 67,05%, pelo método de sequestro do radical livre DPPH, a uma concentração de 1,225% (v/v) do extrato pirolenhoso, com EC₅₀ de 0,77% (v/v). Os resultados evidenciaram atividade antifúngica relevante, inclusive contra espécies reconhecidamente resistentes a antifúngicos comerciais, associada a um perfil antioxidante significativo e baixa citotoxicidade em modelo biológico simples. Esses achados reforçam o potencial do extrato pirolenhoso de Cocos nucifera como base para o desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas frente a infecções fúngicas oportunistas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno(a) - 1121112 - JOAO INACIO SOLETTI
Interno(a) - ***.472.704-** - SANDRA HELENA VIEIRA DE CARVALHO - UFAL
Externo(a) ao Programa - 2272670 - ALINE CAVALCANTI DE QUEIROZ - UFALExterno(a) ao Programa - 1506475 - ALYSSON WAGNER FERNANDES DUARTE - UFALExterno(a) à Instituição - MARIA ALICE ZARUR COELHO - UFRJ
Notícia cadastrada em: 26/09/2025 11:47
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